Radialista, jornalista, professor e membro da Academia Campinense de Letras (ACL), José Roberto Martins Pereira faleceu na quarta-feira (3), aos 73 anos, em Campinas, em decorrência de complicações de um câncer. Martins deixa esposa, dois filhos e três netas. A família comunicou o falecimento às 17h da quarta-feira (3). O sepultamento ocorreu nesta quinta-feira (4), no Cemitério da Saudade, em Campinas.
A ACL lamentou a partida de Martins em comunicado à imprensa. “Apaixonado pela vida e apaixonante como pessoa, Zé Roberto viveu uma história repleta de conquistas e terminou sua jornada feliz e, com certeza, com a tranquilidade do dever cumprido”, descreveu a Academia, onde Martins ocupava a cadeira de número 4.
Bugrino, Martins trabalhou como diretor no Guarani Futebol Clube. Fez carreira na rádio, passando por emissoras de prestígio como Jovem Pan de São Paulo, Excelsior, Rádio Globo, Rádio Cidade e Laser FM. Também atuou na EPTV de Campinas e no Correio Popular, onde assinou coluna de crônicas por três décadas.
“José Roberto (ou Zé Roberto, como era conhecido na cidade) amava Campinas e conhecia como poucos sua terra natal. Sabia todos os caminhos, ruas e histórias de sua querida Campinas”, descreveu a ACL.
Antonio de Pádua Báfero, ex-secretário de esportes de Campinas e também membro da ACL, escreveu: “Foi muito depressa nossa amizade, suficiente para mostrar que vínhamos da vida, das suas esquinas, de seus pontos de encontro. Zé, meu amigo novo, não tivemos tempo para muitas coisas, mas valeu te conhecer e sentir quer a douçura é viver com intensidade”.
Jorge Alves de Lima, presidente da ACL, postou: “Meu irmão, amigo e companheiro da Academia Campinense de Letras, agora está com Deus nosso Pai orando por nós todos. Minhas condolências para a sua esposa Violeta e demais familiares…”.
“Meus profundos sentimentos, extensivos à esposa Violeta e demais familiares, por esta perda irreparável. Infelizmente, em virtude da pandemia, estivemos juntos poucas vezes na ACL. Que as boas memórias possam ir, vagarosamente, aliviando a dor deste momento!”, escreveu a acadêmica Regina Márcia Moura Tavares.