O preço do litro da gasolina comum nos postos brasileiros foi 25% maior em junho deste ano, na comparação com o preço praticado em dezembro do ano passado, segundo mostra a Pesquisa do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). O etanol, por sua vez, apresentou aumento de 36,3%, segundo a pesquisa.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis que tem como base os abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log no País.
O motorista campineiro sentiu no bolso esse aumento. Levantamento publicado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostra que no período entre 27 de junho a três julho, o preço do combustível variou muito em Campinas, mas sempre num patamar elevado.
Houve postos de combustíveis na cidade em que o preço da gasolina foi de R$ 5,179 nesse período, mas também havia lugares onde o preço chegou a bater em R$ 5,699. O etanol chegou a ser vendido nos postos da cidade por preços que variaram de R$ 3,799 a R$ 4,597.
Pesquisa realizada pela ValeCard com base em informações de 25 mil estabelecimentos credenciados, mostrou resultado muito semelhante ao da IPTL. Segundo a ValeCard, nos primeiros seis meses de 2021, o preço da gasolina subiu 25,48% no Brasil – em dezembro de 2020, o valor médio era de R$ 4,714.
Concluiu ainda, que o preço médio da gasolina registrou aumento pelo 13º mês seguido. A pesquisa verificou que nenhum Estado registrou queda no preço do combustível.
Regiões
Tanto a gasolina quanto o etanol apresentaram aumento de preços em todas as regiões, na comparação com o fechamento de maio. O aumento mais significativo para ambos os combustíveis foi registrado no Nordeste, de 2,11% para a gasolina, e 5,54% para o etanol – que nos postos nordestinos foi encontrado pelo maior preço médio do País, a R$ 5,163.
A gasolina mais cara foi comercializada no Sudeste e no Centro-Oeste, a R$ 5,966.