Por conta da pandemia do coronavírus, o Dia do Abraço – que é comemorado neste sábado (22) – mais uma vez terá de ser feito com distanciamento social. Considerado um importante mecanismo de troca de afeto, o abraço se tornou um risco nestes tempos de pandemia e um grupo de especialistas decidiu investigar o impacto emocional que essa mudança de comportamento provoca na vida das pessoas.
A live, “A importância do abraço, do contato e da busca pela felicidade”, marcada para hoje, sexta-feira (21) à noite, a partir das 18h, vai discutir como enfrentar o distanciamento social e oferecer ferramentas para que as pessoas possam compensar perdas decorrentes do isolamento.
“Hoje, o simples ato de abraçar está proibido, mas o amor e o carinho podem ser expressos sempre em qualquer lugar, mesmo que cada um esteja em sua casa”, diz o o oncologista André Deeke Sasse, CEO do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, que promove o encontro virtual. “O abraço pode ser virtual. O importante é a demonstração do afeto”, ensina ele.
Para André Deeke Sasse, que será o moderador da live juntamente com a oncologista Vivian Antunes de Vasconcelos, o evento tem como objetivo mostrar que o amor pode e deve ser expresso sempre e de qualquer lugar.
“Neste Dia do Abraço, feche os olhos e comece a imaginar seus braços se aproximando, prontos para abraçar aquela pessoa querida e ligue para ela. Será uma experiência encantadora”, garante.
A live será realizada no página do Facebook do Grupo SOnHe: https://www.facebook.com/gruposonhe/.
Convidados
Os convidados da live serão o médico Jamiro da Silva Wanderley, professor de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e a bióloga e contadora de histórias Suely Marques Lopes. “Vamos falar da importância do tratamento dado às pessoas, seja aquelas da nossa convivência, daquelas dos lugares que frequentamos, mas também daqueles indivíduos que momentaneamente passam por nossas vidas”, explica Dr. Jamiro.
Psicóloga
A psicóloga Daniela Dias Barros Schmidt avalia que a falta de contato físico pode provocar aumento de casos de depressão e ansiedade. “O abraço, assim como o contato físico, é uma demonstração de sensibilidade e carinho, que traz um sentimento de pertencimento. Como estamos em um momento de isolamento social, passamos a sofrer algumas consequências que podem resultar em doenças”, afirma a especialista.
Ela cita pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), levando em consideração 11 países, que concluiu que o Brasil é o país com o maior número de casos de ansiedade (63%) e de depressão (59%).
Serviço:
Live: A importância do abraço, do contato e da busca pela felicidade
Data: 21/05/2021, às 18 horas
Local: https://www.facebook.com/gruposonhe/