Na tarde desta quinta-feira (17) a Fundação FEAC promoveu um coquetel de lançamento de dois livros que comemoram sua história e impacto em Campinas. O evento deu início às celebrações do aniversário da instituição campineira, que completa 60 anos em 14 de abril do ano que vem. O encontro especial aconteceu no Casarão da FEAC e reuniu membros da instituição, autoridades municipais, organizações parceiras e convidados.
“FEAC e a reinvenção do social pela atuação em rede”, do jornalista José Pedro Martins, convida o leitor a mergulhar nos 60 anos de história da FEAC, com detalhes de sua origem até as estratégias de inovação que foram adotadas e a tornaram a principal organização social de Campinas.
Já “Tempo de esperançar”, da também jornalista Kátia Camargo, é uma oportunidade para conhecer de perto grandes projetos da Fundação que contribuíram para significativas transformações sociais na cidade. O livro reúne depoimentos das equipes dos Programas da FEAC, de Organizações da Sociedade Civil (OSC) parceiras e histórias de pessoas beneficiadas.
José Pedro Martins e Kátia Camargo são colunistas do Hora Campinas, onde mantêm respectivamente as colunas Hora Sustentabilidade e Caçadora de Boas Histórias.
Ambas as obras são presentes de aniversário da Fundação Educar DPaschoal, uma importante parceira que está ao lado da FEAC desde as primeiras ações, na década de 1960.
A Fundação FEAC desenvolve projetos que atendem adultos, pessoas com deficiência e idosos em situação de risco social e, em especial, crianças e adolescentes vulnerabilizados. Os livros são registros dessa importante atuação, que é fortalecida por uma rede composta por organizações sociais e pela sociedade civil que atuam em todas as regiões de Campinas.
Segundo Jair Resende, essa capacidade de articulação e capilaridade de atuação nos territórios vulneráveis são as principais características da Fundação FEAC. Além disso, o apoio da FEAC às OSC é fundamental para o processo de transformações sociais da cidade.
“Seria uma coisa muito boa se toda cidade tivesse uma FEAC. Tivesse uma organização que, a partir de uma visão de desenvolvimento social, consegue articular e apoiar uma rede de organizações que atuam diretamente nos territórios. Fazendo um trabalho de articulação desse processo junto ao poder público, a outros institutos e fundações de Investimento Social Privado e às empresas também”, ressalta.
Celebrar o aniversário da FEAC é também celebrar momentos inesquecíveis de Campinas. Luis Norberto Pascoal, membro do Conselho Curador da FEAC e presidente da Fundação Educar DPaschoal, diz que os livros também são um presente para a memória da cidade.
“A FEAC e Campinas sempre estiveram na minha vida como escola e assembleia de pessoas fantásticas. E ainda hoje, [a FEAC] mantém sua força e razão a todo momento que enfrentamos desafios sociais. Aproveitar a expertise da Fundação Educar em processos editoriais e presentear a FEAC é, na verdade, uma forma de registrar o legado de tamanhas contribuições feitas para organizações e para a cidade de Campinas”, destaca.
“Sempre acreditei que lugar de repórter é na rua. Quando o Luis Norberto Pascoal, da Fundação Educar DPaschoal, me convidou para escrever sobre os projetos da FEAC pude resgatar essa essência do jornalismo que eu tanto acredito. Conhecer o impacto que esses projetos podem causar nas pessoas, nas suas comunidades e na sociedade traz esperança para seguir acreditando na construção de um mundo melhor para todos. Não tenho dúvidas que a escrita desse livro foi um presente na minha vida pessoal e também no meu olhar do jornalismo”, relata Kátia Camargo.
Para José Pedro Martins, explicar a trajetória de sucesso da Fundação FEAC foi a principal motivação para escrever o livro. Ele ouviu membros do Conselho Curador e das Superintendências que vivenciaram vários momentos históricos da organização. Também teve conversas emocionantes com os sócios-fundadores Eduardo de Barros Pimentel e os saudosos Flávio Eduardo Lopes e Darcy Paz de Pádua, que faleceram recentemente, em 2021 e 2022, respectivamente.
“Citando uma frase do Dr. Eduardo, ele disse que a FEAC teria que ser muito mais forte e atuante depois dessa catástrofe que foi a pandemia e que ela mostrou isso. Ela mostrou a sua fortaleza, indicando que novos desafios com certeza virão e ela está preparada para responder da melhor forma”, observa o jornalista.