Um incêndio atingiu o galpão da Cinemateca Brasileira, localizado na Vila Leopoldina, zona Oeste da capital paulista, no final da tarde de hoje (29). Os bombeiros informaram que não houve vítimas e que 17 viaturas foram deslocadas para atender a ocorrência.
Segundo o Corpo de Bombeiros, houve um chamado para fogo em edificação comercial por volta das 18h na Rua Othão, 290. Até as 19h, ainda havia fogo e os bombeiros trabalhavam na ocorrência.
No endereço, fica guardado parte do acervo da Cinemateca Brasileira. O prédio principal da instituição está localizado na Vila Mariana.
A Cinemateca Brasileira é o principal órgão que cuida da memória do cinema do Brasil. Ela é responsável por preservar um acervo com mais de 250 mil rolos de filmes e um milhão de documentos. O órgão é ligado à Secretaria da Cultura do governo federal.
Museu Nacional destruído
Parte do Museu Nacional, no Rio, referência de objetos históricos do País, foi destruída num incêndio no dia 2 de setembro de 2018. Atualmente, o espaço segue em obras. O cronograma de reconstrução do Museu Nacional prevê entregas para este ano. Neste mês, terminam os trabalhos de higienização e proteção para recuperar os elementos históricos e artísticos que resistiram ao fogo no Palácio de São Cristóvão e no Jardim das Princesas, sede do museu. Entre esses bens em trabalho recuperação estão pisos, tronos, fontes, guirlandas, pinturas, murais, ornamentos de salas e jardins históricos.
Em agosto, será a vez do início das obras nas fachadas e coberturas do Palácio São Cristóvão, o bloco 1 do museu, que pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
As obras nos jardins históricos e o desenvolvimento do projeto de museografia começam ainda no segundo semestre. Para novembro, está previsto o fim da reforma da Biblioteca Central do Museu Nacional, considerada uma das mais importantes do Brasil, com um acervo de 500 mil livros, sendo 1.500 peças raras.
A biblioteca foi fundada em 1863 e na maior obra de reforma e ampliação do prédio estão sendo feitos os serviços de recuperação estrutural, impermeabilização, reforma do auditório, ampliação e modernização das salas de guarda, aulas e leituras. A obra inclui ainda a instalação de rede de dados, segurança, câmeras e um moderno sistema de prevenção e combate a incêndio.
“Nós esperamos que em 2022 toda a área acadêmica já esteja funcionando no novo campus de ensino e pesquisa do Museu Nacional”, disse a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, ao anunciar a doação de 27 peças do Império Romano e Grécia Antiga, pelo diplomata aposentado e escritor gaúcho Fernando Cacciatore de Garcia.
(Agência Brasil)