Mergulhada em uma terrível crise após a derrota por 3 a 0 para o Guarani no Dérbi 202, que custou a cabeça do técnico Gilson Kleina, a Ponte Preta trabalha para contratar um novo treinador, enquanto se prepara para estancar a sangria longe de Campinas, com foco desviado do Campeonato Paulista.
Desde o último domingo (20), a delegação da Macaca está concentrada no interior do Paraná, onde enfrenta o Cascavel nesta terça-feira (22), pela primeira fase da Copa do Brasil. A Macaca precisa apenas de um empate para avançar. Uma derrota não apenas provocará a eliminação precoce como também afetará os cofres do clube e aumentará ainda mais a pressão para a sequência do Paulistão. A Macaca está apenas duas posições acima da zona de rebaixamento à Série A2.
“Sabemos que o momento é um pouco complicado no Paulista, mas agora é um novo campeonato e precisamos dar uma resposta para a torcida e nós mesmos. Queremos chegar o mais longe possível nesta competição e precisamos mudar o foco totalmente para pensar apenas neste confronto muito difícil contra o Cascavel”, pediu o coordenador de futebol da Ponte Preta, Luís Fabiano.
“Vamos acertar o trilho e dar uma resposta para que a família pontepretana volte a sorrir de novo”, garantiu Luís Fabiano.
“O nosso grupo é qualificado e tem jogadores experientes que, com toda certeza, têm condições de reverter essa situação, mas as coisas só vão acontecer com trabalho. Não resta outra alternativa. Tudo se conquista com o trabalho. Estamos nos empenhando para que a gente consiga fazer um bom jogo, trazer a classificação e ter uma retomada. A gente acredita e sempre vai acreditar”, acrescentou Luís Fabiano.
Busca no mercado
Além de Umberto Louzer, que surgiu como principal cotado ainda na noite do último sábado (19), logo após a derrota no Dérbi 202, a Ponte Preta também estuda os nomes dos técnicos Hélio dos Anjos e Ney Franco, livres no mercado, para substituir Gilson Kleina.
Entre 2012 e 2013, período em que treinou o São Paulo, Ney Franco trabalhou como comandante do atacante Luís Fabiano, atual coordenador de futebol da Ponte Preta.
Enquanto a diretoria alvinegra não define o substituto de Gilson Kleina, a missão de comandar a equipe à beira do campo deve ficar a cargo do auxiliar técnico Nenê Santana, ex-zagueiro da Ponte Preta, ou do observador técnico Ivo Secchi.