A Secretaria de Saúde confirmou que Campinas conta com 51 confirmações de monkeypox, sendo 24 importadas e 27 autóctones. A atualização dos dados está sendo divulgada pela Pasta às segundas e quintas-feiras. Campinas é a segunda cidade do estado de São Paulo com mais casos de varíola dos macacos. Só fica atrás da capital paulista.
Os pacientes, 48 homens e três mulheres, têm entre 22 e 57 anos. Vinte e seis deles saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução.
O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
Campinas tem mais casos que todas as cidades do interior e litoral do Estado. Fica atrás apenas da cidade de São Paulo, que tem 2.050 ocorrências. Em todo o estado são 2.788 pessoas infectadas.
O número de casos de Sumaré duplicou nesta semana passou de três para seis, segundo o boletim. Na Região Metropolitana de Campinas, também houve registros de aumento de casos em Valinhos (de dois para três) e em Santa Bárbara d’Oeste, que passou de seis para oito confirmações de monkeypox.
Com as atualizações, 11 das 20 cidades da RMC apresentam casos de varíola dos macacos, totalizando 82 confirmações.
Sintomas
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
- – Caroço no pescoço, axila e virilhas;
- – Febre;
- – Dor de cabeça;
- – Calafrios;
- – Cansaço;
- – Dores musculares.
Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias.
Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.
Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.
Prevenção
- Evitar contato direto com lesões características.
- Lavar com frequência das mãos ou uso de álcool em gel.
- Limpar com frequência as superfícies de alto contato.
- Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas.
- Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração.
- Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.