O presidente do Hospital Beneficência Portuguesa de Campinas, Cláudio Amatte, teve a quebra de sigilo bancário e bloqueio de bens determinados pela Justiça. A ação também se estende a empresários. A suspeita é de que o grupo seja responsável por desvios de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). A investigação aponta prejuízos aos cofres públicos na ordem de R$ 10 milhões.
A investigação do Ministério Público (MP-SP) coloca Amatte como réu por suposta improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. A acusação é de que o gestor superfaturou contratos de prestação de serviços de consultoria na ordem de R$ 21 milhões. O MP também solicitou o afastamento de Amatte do cargo, o que foi negado pela Justiça.
O suposto esquema envolve um suposto conluio entre empresas, cujos responsáveis também se tornaram réus no processo. De acordo com as análises da promotoria, serviços foram contratados sem necessidade por valores injustificáveis.
Resposta
A Beneficência Portuguesa respondeu, por meio de nota, que as acusações não passam de narrativas falsas, realizadas por pessoas com interesses políticos na entidade. A tradicional instituição de saúde de Campinas completou 150 anos neste 2023.