A mais nova empresa aérea brasileira começará a operar em agosto deste ano, tendo como base o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Nesta semana, a Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos S.A., administradora do terminal campineiro, e a Braspress Air Cargo Transportes Aéreos Ltda assinaram um contrato de cessão de aérea que permite que a empresa comece a instalar a infraestrutura necessária para iniciar as operações de transporte de cargas domésticas a partir de Campinas.
De acordo com a programação da empresa Braspress, que é especializada no transporte de encomendas, a operação será realizada por meio de duas aeronaves Boeing 747-400F e deve ser iniciada em agosto deste ano, ligando o Aeroporto de Viracopos ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM).
A primeira aeronave da empresa já está no Brasil. A segunda está em fase final de pintura e deve chegar ao Brasil nos próximos dias, vinda da Bélgica. Até o momento, a Braspress atua no transporte terrestre de encomendas no Brasil, com uma frota própria de cerca de 3 mil veículos e mais de 9 mil colaboradores diretos.
O acordo de cessão de área possibilita o início das obras de instalações da empresa dentro do complexo aeroportuário de Viracopos. O local terá 1.042,16 m² de área edificada e mais 2.471,23 m² de área não edificada, totalizando 3.513,39 m².
O termo assinado prevê que a Braspress comece a ocupar o espaço a partir do dia 2 de maio.
O contrato de cessão de área foi assinado pelo diretor-presidente de Viracopos, Gustavo Müssnich, e pelo diretor-executivo da Braspress Air Cargo, Tarcísio Gargioni.
A Braspress está em processo de certificação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o início das operações das duas aeronaves, que serão baseadas no Aeroporto Internacional de Viracopos. A empresa pretende iniciar o treinamento de pessoal e os voos de testes ainda neste semestre.
Operação
Com isso as novas operações, Viracopos deve elevar sua presença no mercado nacional de carga, já que os voos devem levar produtos do interior de São Paulo para a região Norte e trazer produtos da Zona Franca de Manaus diretamente para São Paulo.