A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou nesta quarta-feira (4) que avalia o risco da nova subvariante XBB.1.5 do coronavírus, que se propagar rapidamente em vários países e pode ser mais transmissível. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse em videoconferência de imprensa que a organização “acompanha de perto e avalia o risco” desta subvariante e “informará de acordo” com os novos dados que forem obtidos.
A subvariante XBB.1.5 da variante Ômicron do SARS-CoV-2 resulta de uma recombinação de duas sublinhagens BA.2 e foi detectada em 29 países, incluindo Estados Unidos, onde já representa cerca de 40% dos casos de covid-19.
Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, esta subvariante “pode ser mais transmissível”, embora se desconheça ainda se terá efeitos “mais graves”.
A líder técnica da OMS na resposta à covid-19, Maria Van Kerkhove, foi mais longe e afirmou, na videoconferência de imprensa, que a XBB.1.5 “é a subvariante mais transmissível detectada até agora”.
O Grupo Consultivo Técnico da OMS sobre a Evolução do Vírus SARS-CoV-2 mencionou, em comunicado, que avalia o “aumento rápido da proporção” da subvariante nos Estados Unidos e em outros países.