A onda de calor que atinge a Coreia do Sul há uma semana provocou 17 mortes no fim de semana, segundo um novo balanço divulgado pelas autoridades sul-coreanas. O balanço anterior, citado pela agência sul-coreana Yonhap, era de 12 mortos.
A maioria das vítimas era de pessoas idosas que faziam trabalhos agrícolas ou atividades físicas ao ar livre, apesar das altas temperaturas, segundo as autoridades locais.
Mais de mil pessoas tiveram de ser tratadas por doenças relacionadas com o calor desde 20 de maio, tendo sido registrados cerca de 200 casos nos últimos dias, segundo o jornal The Korea Herald.
As autoridades meteorológicas advertiram nesta segunda-feira (31) para temperaturas superiores a 35 graus Celsius na maior parte do território do país asiático. A sensação térmica real poderá atingir valores superiores, segundo os meteorologistas, que apelaram para a prudência.
Os termômetros ultrapassaram os 30 graus no início do dia de hoje e as zonas urbanas, como Seul, viveram uma noite tropical, segundo a agência espanhola EFE.
A agência meteorológica nacional avisou que a onda de calor deverá continuar nos próximos dias e que a temperatura poderá subir mais de dois graus na terça e na quarta-feira.
As autoridades também alertaram para a possibilidade de cortes de energia devido ao aumento da procura de eletricidade.
A agência oficial, a KCNA, noticiou hoje que as autoridades estão empenhadas no reforço dos projetos destinados a fazer face às catástrofes climáticas no setor da gestão urbana.
No vizinho Japão, a agência nacional de meteorologia mantém há dias um alerta de temperaturas elevadas para quase todo o arquipélago, com especial destaque para a região de Tóquio e arredores e para o oeste do país.
As autoridades pedem à população idosa que tome especial cuidado depois da morte de um casal em Tóquio, aparentemente devido ao calor. As duas vítimas foram encontradas por uma assistente social que tinha ido visitar a casa, cujo ar condicionado estava desligado.