O governo de São Paulo fará a contratação de 1.593 novos agentes de escolta e vigilância aprovados em concurso da Secretaria da Administração Penitenciária. Com a medida, a Polícia Militar deixará de acompanhar o transporte de presos em Campinas e outras cidades do Interior e da Baixada Santista, reforçando o patrulhamento ostensivo nestas regiões.
Os aprovados em concurso começam a ser convocados pela pasta para treinamento ainda em maio. Ao longo dos próximos meses, os novos agentes serão efetivados para atuação no sistema prisional de forma gradativa. Simultaneamente, a PM deixará de cumprir escalas nas escoltas de presos para audiências judiciais, tratamento médico fora de presídios ou transferências de unidades.
“São quase 1,6 mil novos agentes de escolta de presos sendo contratados. Isso significa que a Polícia Militar não vai fazer mais escolta de presos em São Paulo. A PM vai continuar na rua combatendo a criminalidade com mais homens e protegendo a nossa população”, disse o governador Rodrigo Garcia.
Foram chamados os aprovados em concursos de administrações anteriores, que não tinham sido aproveitados até então. Além das 1.593 nomeações autorizadas nesta sexta (20), o Estado já havia efetivado outros 778 agentes este ano e deve nomear outros 935 em breve.
Rodrigo Garcia ainda liberou a contratação de outros 416 profissionais para atuação no sistema prisional. São 265 oficiais administrativos, 51 técnicos de enfermagem, 50 agentes técnicos de assistência à saúde, 25 analistas administrativos, 12 enfermeiros, oito cirurgiões dentistas e cinco analistas socioculturais. Além das novas contratações, a Secretaria da Administração Penitenciária também terá o reforço de 132 novos veículos.