A Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos firmou com a Cáritas, instituição ligada à Arquidiocese de Campinas, um termo de colaboração para o acolhimento institucional provisório de pessoas em situação de rua na cidade.
“Esse serviço complementar representa o compromisso, por parte do poder público, em contribuir para o processo de saída das ruas. O governo municipal tem se esforçado em promover o atendimento humanizado a essas pessoas”, afirmou a secretária Vandecleya Moro.
A nova unidade, situada na Vila Teixeira e com capacidade de atender 40 pessoas, começará a funcionar no mês de novembro e será voltado à população em situação de rua com 18 anos ou mais.
A Prefeitura de Campinas mantém outros serviços voltados à população em situação de rua. Entre eles há o Mão Amiga que tem objetivo de promover a reinserção social por meio da qualificação profissional e oferece, durante o curso, uma bolsa de 277 UFICs, o que equivale a R$ 1.165,73, e dura de 12 a 24 meses. Desde 2016, quando foi criado, já foram certificados mais de 150 bolsistas.
O “Amigos no trecho”, outra iniciativa, é um programa com parceria de concessionárias que administram as estradas que passam pelo município de Campinas, que ao reconhecer um morador em situação de rua nas estradas, aborda, faz a identificação e oferece acolhimento no albergue municipal.
Para acolhida das pessoas em situação de rua há ainda os Centros POP Sares unidade 1 e unidade 2; as duas casas de passagem que oferecem espaço transitório de moradia para a construção do processo de saída das ruas; e os abrigos, que são três masculinos, um feminino e um albergue municipal (Samim).
O Consultório na Rua, o Recâmbio de Migrantes e o SOS Rua estão também entre as ações da Administração Municipal voltadas para o atendimento deste público que vive em vulnerabilidade social.