A Prefeitura de Campinas lançou nesta terça-feira (13) edital de licitação para selecionar a empresa que irá operar os serviços de iluminação pública na cidade. O projeto de parceria público-privada (PPP) prevê a modernização, ampliação, operação e manutenção de cerca de 122 mil pontos de luz durante os próximos 13 anos.
O investimento previsto a ser feito pelo parceiro privado é de R$ 171, 6 milhões ao longo dos 13 anos. Segundo o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, a modernização do parque de iluminação também poderá gerar uma economia de até 70% nas contas de energia elétrica da Administração Municipal, reduzindo de R$ 36 milhões, valor atual, para R$ 12 milhões, por ano.
De acordo com o edital, o novo sistema contará com a instalação de lâmpadas de LED, que são mais potentes, luminosas e consomem 60% menos de energia, além da ampliação dos pontos de luz na cidade.
Os envelopes dos interessados em participar da licitação serão recebidos no dia 14 de setembro e a abertura será no dia 20 de setembro, ambos na Bolsa de Valores B3, em São Paulo.
Em 2020, foram realizados nove leilões no setor de iluminação pública, nos municípios de Aracaju (SE), Belém (PA), Feira de Santa (BA), Franco da Rocha (SP), Macapá (AP), Petrolina (PE), Sapucaia do Sul (RS), Teresina (PI) e Vila Velha (ES). Com esses projetos, foram contratados cerca de R$ 1,3 bilhão em investimentos. É esperada uma economia nos custos dos municípios com esses serviços de, em média, 40%, segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional.
“A importância desta PPP é garantir a modernização e a expansão da iluminação pública na cidade. O sistema será mais eficiente, com lâmpadas que iluminam mais e gastam menos energia, além de tecnologia para controlar e otimizar a manutenção desses pontos de luz. Uma cidade mais iluminada contribui com a segurança pública e valoriza os espaços”, considera o prefeito Dário Saadi.
O projeto da PPP da Iluminação Pública de Campinas foi elaborado pela Prefeitura de Campinas em conjunto com o Governo Federal, a Caixa Econômica Federal e o Banco Mundial, por meio da Corporação Financeira Internacional.