A Prefeitura de São Paulo estuda a possibilidade de desobrigar o uso de máscaras em ambientes públicos e abertos, sem aglomeração, a partir do próximo dia 15. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta terça-feira (5) que encomendou um estudo aos técnicos da Secretaria de Saúde sobre o fim da obrigatoriedade das máscaras, começando pelas áreas ao ar livre.
A possibilidade se baseia nos resultados do estuda e na proteção que virá com o avanço da vacinação contra a Covid-19. Mais de 80% da população adulta da Capital já completou o ciclo de imunização. A aplicação da dose de reforço em pessoas a partir dos 60 anos, bem como em profissionais de saúde, também já teve início.
A previsão da Prefeitura de São Paulo é que, em 15 de outubro, 90% da população adulta tenha recebido as duas doses da vacina. Também está na lista de expectativas o plano de zerar o número de mortes na Capital até a segunda quinzena de outubro.
São Paulo segue os planos do Rio de Janeiro, que na segunda-feira (4) também anunciou a intenção de desobrigar o uso de máscaras em ambientes ao ar livre no próximo dia 15. A previsão foi feita pelo prefeito Eduardo Paes.
Ele se pronunciou pelo Twitter, citando ata do Comitê Científico da Prefeitura, do dia 9 de agosto. No documento, a segunda etapa de redução das medidas restritivas prevê que, com 65% da população com esquema vacinal completo, haverá desobrigação no uso de máscaras em locais abertos sem aglomeração, mantendo sua utilização obrigatória onde não se consiga manter o distanciamento.
Ainda na segunda etapa, está prevista a permissão para realização de eventos em locais abertos, com restrição até mil pessoas, com uso de máscara obrigatório. Também haverá abertura de boates, danceterias, casas de show e festas, em locais fechados, somente para pessoas com esquema vacinal completo, com 50% da capacidade do ambiente.