O Governo do Estado, em ação da Secretaria de Estado da Saúde, dá início dia 7 de março, terça-feira, à campanha “Vacina 100 Dúvidas”. A mesma data também marcará a inauguração oficialmente e a abertura para visitação pública do Museu da Vacina de São Paulo.
A meta é disseminar informações científicas de forma simples e didática entre toda a população paulista, para trazer luz ao processo de imunização, combater fakenews e, por consequência, estimular e ampliar a vacinação.
Assim, a campanha trará respostas a questões diversas, como por que é imprescindível tomar vacina para gripe todos os anos, em quais épocas do ano estamos mais suscetíveis a certas doenças, como funcionam as distintas vacinas, como são produzidas, entre outras.
Tanto o lançamento da campanha “Vacina 100 Dúvidas” quanto a inauguração do Museu da Vacina de São Paulo ocorrerão em solenidade pública, com participação da imprensa, às 9h, no Instituto Butantan.
De acordo com o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), José Luiz Gomes do Amaral, a iniciativa conta com o apoio da classe médica do Estado. “A APM está compromissada a levar a campanha aos profissionais de todo o Estado por meio de suas 72 Regionais, além de desenvolver um forte trabalho de esclarecimento junto a população”, afirma.
Gomes do Amaral pondera que uma comunicação eficiente é a “melhor vacina” contra o mal do negacionismo. Ele ressalta ainda que desde o período de transição de governo, o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, posta-se com deferência à classe médica, ouvindo-a invariavelmente para balizar decisões de cunho científico e políticas da área.
Museu da Vacina
Quanto à inauguração do Museu da Vacina de São Paulo, Antônio José Gonçalves, vice-presidente da APM, relata que ele funcionará no Butantan, que é um grande centro e fez toda a diferença no enfrentamento à pandemia.
“O Butantan tem tecnologia de ponta, expertise na fabricação de vacinas, é extremamente importante. Certamente terá enorme sucesso ao se abrir a crianças para visitas guiadas, no sentido de explicar para os nossos alunos, especialmente os menores, que estão ainda em uma fase de formação, a importância da vacinação na prevenção das doenças”, avalia.
Todos nós temos de nos engajar nessa campanha para poder fazer a diferença na saúde publica do nosso estado, complementa Antônio José. “Vacina para todos da melhor maneira possível, sem medo, sem problema de efeitos colaterais – porque os efeitos benéficos da vacina superam, e muito, os eventuais efeitos colaterais que ela possa ter”, ressalta o médico.