O segundo suspeito de envolvimento no assassinado do policial rodoviário militar Welton Santos foi preso na manhã desta segunda-feira (24), em Mogi Mirim. Lucas Henrique Rissato, de 23 anos, se entregou à polícia. O crime ocorreu na manhã da última sexta-feira (21), quando Welton foi abordado e morto com um tiro na cabeça no momento em que se dirigia ao trabalho. Na noite do mesmo dia, a polícia já havia capturado Marcos Roberto Costa Meira, de 19 anos, um dos criminosos.
Lucas Henrique publicou um vídeo que circulou nas redes sociais anunciando que se entregaria nesta segunda. Na gravação, ele diz que estava ferido na perna e alega não ter se entregado antes, pois vinha sendo ameaçado por policiais. A Policia Civil informou que ele se apresentou em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mogi Mirim com um ferimento à bala na coxa direita. Em seguida, o suspeito foi encaminhado ao Hospital Santa Casa, onde recebeu alta antes de ser preso.
O crime
Segundo a polícia, Marcos Roberto disse em depoimento que ele e Lucas Henrique usaram uma Kawasaki no momento do crime. A motocicleta havia sido roubada no dia 19 e, na última sexta-feira pela manhã, eles se dirigiram até a avenida Romário Schincariol, em Mogi Mirim, com a intenção de roubar outra moto.
Ainda de acordo com o depoimento, no momento da abordagem à vítima, houve luta corporal e Lucas Henrique acabou disparando contra a cabeça de Welton Santos. Na fuga, os criminosos usaram a moto do PM e ainda levaram um celular e a arma da vítima, deixando a Kawasaki no local. Marcos Roberto foi localizado ainda na sexta-feira à noite em uma casa no Parque das Laranjeiras, em Mogi Mirim.
Os investigadores acreditavam em um primeiro momento que três pessoas estavam envolvidas no crime. No entanto, concluíram que foram dois participantes. O terceiro homem identificado pelas câmeras de segurança era alguém que transitava pelo local e parou para observar a movimentação.
Welton Santos, de 39 anos, deixa mulher e dois filhos, de 11 e 16 anos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, o PM trabalhava na corporação há 13 anos.