Reajuste de 25,68% e criação do “plano medicamento” estão na pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2022 do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC), protocolada na Prefeitura. O tema da campanha é “Quem cuida da população tem que ter valorização”. A data-base do funcionalismo público municipal é o mês de maio. Ainda não foi aberta nenhuma rodada de negociação.
O Sindicato justificou que os salários e benefícios dos trabalhadores municipais ficaram congelados durante dois anos e que o funcionalismo público, principalmente Saúde, Guarda Municipal e Assistência Social, está na linha de frente de combate à Covid-19.
Os servidores, de acordo com o sindicato, pedem que o reajuste de 25,68% dos salários seja estendido ao vale-alimentação, que passaria de R$ 1.249,81 para R$ 1.570,76. O pedido de criação do plano medicamento consiste no subsídio de medicamentos para todo o funcionalismo público.
Outra reivindicação é a implantação de telemedicina que ofereça monitoramento de sinais vitais por biomotores. “A Covid-19 mostrou a necessidade de um amparo maior aos servidores da ativa e aos ex-servidores. É preciso cuidar de quem cuida da população”, informa o sindicato, por meio da assessoria de imprensa.
O Sindicato e os trabalhadores requerem ainda a inclusão do tempo de trabalho dos últimos dois anos para o pagamento de benefícios como quinquênio, anuênio e sexta-parte. A contagem do tempo para aquisição desses benefícios foi congelada pela Lei Federal 173/2020, mas diz o sindicato que já existe a Lei Complementar 191/2022 que permite incluir esses quase dois anos – de maio de 2020 a dezembro de 2021 – na contagem que recomeçou a partir de janeiro de 2022.