Um dos presos suspeitos de envolvimento na organização criminosa responsável pela explosão de caixa eletrônico e assalto a três carros-fortes na segunda-feira (8), na região de Campinas, é ex-policial militar. A Polícia Civil divulgou os nomes e as fichas criminais dos detidos. O outro preso já era procurado da Justiça por outros roubos a banco e a carro-forte.
O ex-PM é Ritchie de Souza Lima, que foi expulso da corporação há mais de 15 anos.
Na casa dele, em Sumaré, foram encontrados quatro fuzis, coletes, roupas camufladas, explosivos, munições e rádios comunicadores, além de um saco contendo R$ 110.113,00 em dinheiro.
A avaliação da Polícia Civil é de que Ritchie era responsável pelo apoio logístico à quadrilha.
Ele foi abordado em um pedágio da Rodovia dos Bandeirantes, em Hortolândia.
Segundo o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), o suspeito foi preso em 2019 após um confronto com policiais. Fuzis e carros blindados foram apreendidos na época.
O outro suspeito é Társio Rodrigo da Silva, que foi localizado em Indaiatuba, após indicação de Ritchie. Segundo a PM, Társio era o responsável pelos explosivos utilizados pela quadrilha. Os policiais informaram que os dois suspeitos tentaram subornar os agentes para serem liberados durante suas prisões.
O terceiro homem envolvido nos crimes morreu durante troca de tiros com os policiais.
O caso
Os crimes ocorreram no início da noite de segunda-feira (8). Três carros-fortes foram atacados na região de Campinas, um deles na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), em Piracicaba, e outros dois aconteceram na Rodovia Washington Luís (SP-330), em Cordeirópolis. O grupo também explodiu uma agência bancária em São Pedro.
O caso foi registrado como associação criminosa, roubo, localização e apreensão de objeto e veículo, homicídio, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, captura de procurado, receptação e tentativa de homicídio na 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), do Deic do Deinter 9.
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