Uma dívida de R$ 8 mil referente a uma tatuagem foi o motivo do assassinato do professor Cauê Pozenatto Lima, de 35 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado próximo à Praia Azul, em Americana. Os suspeitos, detidos pela polícia na última sexta-feira (4), em Sumaré, confessaram o crime e esclareceram as causas.
O tatuador Wesley Carrera, de 35 anos, e sua companheira, Paloma Fernanda Aguiar, de 30 anos, disseram que agiram sob efeito de drogas. Wesley contou que Cauê o visitou na noite de 1º de agosto, um dia antes de o corpo ser encontrado carbonizado.
Os dois então saíram de carro e dentro do veículo de Cauê começaram a discutir por causa do não pagamento dos R$ 8 mil de uma tatuagem. Wesley afirmou à polícia que esfaqueou Cauê e depois convenceu Paloma a ajudar a ocultar o corpo. A companheira dele garantiu que não teve participação no assassinato e que só ajudou com o corpo porque foi forçada.
Cauê trabalhava desde 2013 na Escola Municipal Ramona Canhete Filho, em Sumaré.