Na última quinta-feira (25), a Ponte Preta foi um dos 18 clubes da Série B que votaram a favor da medida que limita o número de treinadores durante a disputa da competição. A partir desta temporada, cada equipe poderá contar com apenas dois técnicos ao longo das 38 rodadas. Caso opte por mais uma troca, o substituto terá que ser um profissional que já esteja há pelo menos seis meses no clube. Somente em caso de pedido de demissão por parte do treinador, o clube não sofrerá restrição para inscrever um novo profissional.
De acordo com o presidente da Ponte Preta, Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, a medida exigirá mais organização, convicção e respaldo por parte da diretoria dos clubes. “É uma questão de planejamento de longo prazo, ou seja, a limitação vai obrigar os clubes a serem mais assertivos e investirem na formação de profissionais para o Departamento de Futebol”, destaca.
Tiãozinho também aponta razões econômicas para ter sido a favor da nova limitação de treinadores. “Se você não pode demitir o técnico, também não pode ficar fazendo contrato o ano inteiro, então isso traz mais profissionalismo e redução dos processos trabalhistas. A corrida aos tribunais deve se reduzir, propiciando um ambiente para solução de conflitos através da mediação e negociação permanente”, concluiu o mandatário pontepretano.
Desde que assumiu a presidência da Ponte Preta, em novembro de 2019, Tiãozinho demitiu os treinadores Gilson Kleina, João Brigatti e Marcelo Oliveira, sendo os dois últimos durante a recente campanha da Série B. O coordenador técnico Fabinho Moreno assumiu o comando da equipe de forma efetiva em dezembro do ano passado.