Vivendo excelente fase, Tiffani Marinho é uma das melhores corredoras brasileiras dos 400 metros no momento. A atleta da Orcampi é também um dos nomes que pode representar o País nos Jogos Olímpicos de Tóquio e busca vaga em duas provas: no revezamento 4×400 metros misto, que o Brasil já está qualificado, e na prova individual. Antes, Tiffani tem outro importante compromisso no Campeonato Mundial de Revezamentos, nos dias 1 e 2 de maio, na Polônia.
Para essa competição a expectativa é melhorar a sexta colocação conquistada pela equipe brasileira no Mundial de Doha, em 2019. “Queremos evoluir, estamos confiantes”, afirma a atleta de 21 anos, que está na equipe de Campinas desde o final de 2017 e é treinada por Evandro Lazari, que também participará do Mundial na Polônia.
Atual bicampeã do Troféu Brasil de Atletismo, Tiffani fala de seu grande objetivo na temporada: participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio. “Acredito que possa conseguir as duas vagas e estou batalhando para isso. Mudando algumas coisas, fazendo ajustes, para que tudo dê certo”, comenta. “A meta de qualquer atleta é tentar uma medalha olímpica, mas como o meu treinador sempre fala, Jogos Olímpicos são etapas. Eu sou muito nova, essa pode ser a minha primeira olimpíada. Primeiro penso em fazer índice e depois no que vai acontecer dali para frente”, comenta.
Nascida em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, a velocista ressalta a dedicação para alcançar seus objetivos no Mundial de Revezamentos e na busca pelas vagas olímpicas. “Tanto minha quanto do meu treinador, para fazer tudo conforme tem de ser feito, o treino, correr bem. Espero melhorar cada dia mais até a conquista da vaga”, fala Tiffani, que começou no atletismo em 2014, na escola na Baixada Fluminense. Entre suas principais conquistas estão: campeã sul-americana indoor e outdoor, bicampeã brasileira adulta e recordista nos 400 metros Sub-23. “Tenho vários sonhos. Ser finalista de mundial, ser medalhista em mundial, ir para os Jogos Olímpicos esse ano e mais para frente conquistar uma medalha olímpica”, revela.
“A pandemia atrasou todos os planejamentos de competições e treinamentos específicos. Faz um ano que estamos nessa confusão de planejamento, não individual, mas sim de calendário de competições”, completa a atleta que tem como ídolos sua mãe, seu pai e seu treinador Evandro Lázari. “São meus exemplos”.
(Com informações da Orcampi)