Um incidente numa trava de segurança interrompeu o funcionamento da montanha-russa Montezum, no Hopi Hari, em Vinhedo, na tarde do sábado (11). O problema surgiu quando o aparelho já estava em funcionamento, provocando grande susto nos frequentadores.
A trava que segura o passageiro à cadeira se soltou quando a atração já estava em operação, iniciando a primeira subida. Ao perceber o problema, o passageiro levantou a trava para o alto, numa tentativa de avisar os funcionários.
Pessoas que estavam próximas dele, levantaram os braços em forma de xis – um sinal de alerta instituído pelo próprio parque, para avisar quando há problemas técnicos no equipamento ou mesmo para pedir a parada do brinquedo.
Os técnicos perceberam a movimentação e o funcionamento foi interrompido. Funcionários do parque tiveram de subir nos trilhos e fazer o resgate dos passageiros.
Cerca de seis mil pessoas passaram pelo parque no sábado. A Montezum tem capacidade para receber até 12 mil pessoas por dia.
Nota Hopi Hari
A direção do Hopi Hari divulgou uma nota nesta segunda-feira (13), confirmando o incidente, ocorrido final da tarde.
Na nota, o Hopi Hari informa que, logo após o início do ciclo, ainda no princípio da primeira subida da atração, o visitante sinalizou a necessidade de parada, fazendo o sinal de ‘X’ com os braços acima da cabeça – que é o protocolo utilizado em todas as atrações do Parque, quando um visitante, por alguma razão, solicita a parada do brinquedo), imediatamente, a equipe responsável pela operação suspendeu o ciclo, e iniciou a análise da ocorrência.
Segundo a nota, o protocolo em caso de parada técnica foi iniciado, até que todos os visitantes fossem desembarcados e os assentos dos dois carros inspecionados. O parque informa que, por conta disso, como a parada ocorreu por volta das 17h40, a atração não foi reaberta naquele dia. Voltou a operar normalmente, no entanto, no dia seguinte.
O Hopi Hari garante na nota que mantém inspeções diárias na atração – antes da liberação aos visitantes. Diz ainda que durante toda a operação, os atendentes realizam a dupla checagem das travas e cintos de segurança, antes da liberação do ciclo operacional. E que inspeções semanais, mensais, anuais e auditoria independente externa, fazem parte do protocolo de manutenção preventiva das atrações do Parque.
A direção explica que na Montezum, além da trava, há o cinto de segurança e os assentos possuem geometria e divisória lateral para auxiliar na contenção do visitante em sua posição.
O Parque também diz investir em capacitação de sua equipe operacional para monitorar o andamento do ciclo, mesmo após a saída da estação, garantindo assim o atendimento rápido em casos de parada técnica.
Sobre a peça em questão, o Hopi Hari destacou que utiliza peças originais, segue os manuais e orientações do fabricante da atração e dividirá com ele essa ocorrência, em busca de melhorias no processo.
Morte
Em fevereiro de 2012, o Hopi Hari registrou a morte de uma adolescentes de 14 anos, depois que uma trava de segurança do brinquedo onde estava se soltou. A garota estava num brinquedo chamado de “La Tour Eiffel”, mas era conhecido como elevador – um equipamento de 70 metros de altura que desce em alta velocidade. Desde a morte da menina, o brinquedo está desativado.