Valinhos confirmou nesta terça-feira (11)o primeiro caso de febre maculosa no município nos últimos quatro anos. A Prefeitura não descarta a possibilidade de o paciente de 55 anos ter sido infectado fora do município. O paciente foi diagnosticado rapidamente e passa bem. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele foi medicado e mas não precisou de internação hospitalar.
Uma das hipóteses em investigação é que tenha contraído a doença fora da cidade. Embora não seja transmissível, a doença é endêmica na região e em Valinhos a Prefeitura intensificou todas as medidas de segurança, com identificação dos locais que exigem alerta e reforço da conscientização da população. No mês passado, os médicos da rede municipal passaram por treinamento para o diagnóstico precoce.
No mês de junho, um surto de febre maculosa causou a morte de quatro pessoas que estiveram na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas. Em 2023, mais outras duas pessoas faleceram de maculosa no município. Americana também confirmou este ano uma morte por maculosa.
Sintomas
Os principais sintomas da doença são febre alta, dor na cabeça e no corpo, falta de apetite, desânimo e manchas avermelhadas. Em casos mais graves, o paciente apresenta náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas e até mesmo paralisia.
Em caso de sintomas, é preciso procurar imediatamente o serviço de urgência e emergência para que seja iniciado o tratamento com o antibiótico específico para a doença.
“É preciso ainda evitar locais com grama ou vegetação alta. Mas, caso seja necessário, é importante passar repelente e usar blusa com manga longa, calça, sapato fechado e, principalmente, que essas roupas sejam claras para facilitar uma inspeção no corpo depois. Se encontrar um carrapato, é necessário fazer um monitoramento atento aos sinais. Se observar algum sintoma, procure atendimento médico rapidamente e informe que esteve em área verde”, reforça a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de alinhos, Priscila Fini Boter.