A venda de imóveis usados cresceu 47% em Campinas e região no mês de agosto em comparação a julho, segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Crecisp). Por outro lado, houve queda de 62,78% no volume de contratos de locação assinados no período.
O órgão promoveu um estudo de mercado, comparando as movimentações de venda e locação de casas e apartamentos usados nos dois meses. Foram consultadas 34 imobiliárias de Campinas e de outras 19 cidades.
“A região de Campinas vem, há bastante tempo, se destacando pela excelente qualidade de vida que oferece. Ela tem sido um polo de desenvolvimento urbano e recebeu um grande número de novos empreendimentos no primeiro semestre. Isso, sem dúvida, se reflete nas escolhas de quem busca conforto e praticidade”, ponderou o presidente do Crecisp, José Augusto Viana Neto.
A maioria das casas vendidas no período tinha valores de até R$ 350 mil. Eram casas de 2 dormitórios, com área útil de 51 até 100 m². Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 300 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil de 51 até 100 m².
Mais de 51% das propriedades vendidas em agosto estavam situadas na periferia, 18,8% nas áreas centrais e 29,7% nas regiões nobres. O financiamento pela Caixa foi a modalidade de venda mais escolhida pelos compradores (58,5%). Na sequência, vieram os financiamentos por outros bancos (18,9%), as vendas à vista (13,2%) e o parcelamento pelos proprietários (9,4%). Não houve registro de vendas por consórcios.
Locações em Agosto
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Campinas ficou em até R$ 1.250,00, para imóveis de 2 dormitórios com até 100 m² de área útil. O valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 1.250,00; para imóveis com 2 dormitórios e área útil de 51 até 100 m².
A principal garantia locatícia escolhida foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (71,9%), seguidos da região nobre (15,6%) e nas áreas centrais (12,5%)
Daqueles que encerraram os contratos de locação, 88,6% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 2,9% para imóveis com aluguel mais caro e 8,6% não informaram o motivo da mudança.
As 34 imobiliárias que participaram do levantamento representaram as cidades de Americana, Artur Nogueira, Campinas, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Alegre Do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Santa Barbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, Vinhedo.