Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em Campinas e região usando como base os dados de novembro em relação ao desempenho de outubro. Conforme o levantamento da entidade do setor, houve aumento de 29,61% nas vendas e queda de 55,16% no volume de contratos de locação assinados neste período.
Segundo o Creci, foram consultadas 105 imobiliárias das cidades de Campinas, Americana, Amparo, Arthur Nogueira, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Itatiba, Jaguariúna, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Santa Bárbara D’Oeste, São João da Boa Vista, Sumaré, Serra Negra, Valinhos e Vinhedo.
A maioria das casas vendidas (54,5%) no período tinha valores até R$ 300 mil. Eram casas de 2 dormitórios, com área útil variando de 101 a 200 m².
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 300 mil (59,1%), para imóveis de 2 dormitórios e área útil entre 50 e 100 m².
“60% das propriedades vendidas em Novembro estavam situadas na periferia, 17,8% nas áreas nobres e 22,2% nas regiões centrais”, aponta o estudo.
Com relação às modalidades de venda, 34,6% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal e 5,8% por outros bancos, 30,8% dos negócios foram fechados à vista e 28,8% parcelados diretamente pelos proprietários.
Locações em Novembro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Campinas ficou em até R$ 1.500,00, para imóveis de 2 dormitórios com 101 a 200 m² de área útil. O valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 1.250,00; para imóveis com 2 dormitórios e área útil de 50 até 100 m².
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi seguro fiança (34,2%). Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (57,1%) e nos bairros mais nobres (22,9%).
Daqueles que encerraram os contratos de locação, 39,4% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 18,2% para imóveis com aluguel mais caro e 42,4% não informaram o motivo da mudança.