Apesar de registrar um aumento, o volume de venda do Dia das Mães – uma das datas mais importantes para comércio ao longo de todo o ano – ficou abaixo do esperado na Região Metropolitana de Campinas, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (13) pela Associação Comercial Industrial de Campinas (Acic)
A movimentação financeira nas vendas físicas foi 2,5% maior na comparação com o mesmo período do ano passado.
A movimentação financeira nas vendas físicas foi 2,5% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento foi de R$ 190,1 milhões, contra R$ 185,5 do ano passado. Em Campinas, o percentual foi também de 2,5%, elevando as vendas de R$ 135,2 milhões em 2020 para R$ 138,6 milhões em 2021.
Os resultados do pós-venda, no entanto, foram menores do que os estimados. Nas lojas físicas as previsões chegavam a R$ 211,5 milhões na RMC, e a R$ 154,1 milhões, em Campinas.
No comércio digital não foi diferente. A expectativa era de uma expansão de 25,5%, tanto em Campinas quanto na região, e deveria alcançar R$ 197,4 milhões este ano, contra os R$ 157,3 milhões faturados em 2020.
A movimentação financeira das vendas online, entretanto, somaram R$ 192,4 milhões neste mês de maio, representando um crescimento de 22,3% em relação a 2020.
Valor do presente
De acordo com o economista da Acic, Laerte Martins, na semana que antecedeu o Dia das Mães a vendas foram de R$ 66,1 milhões, representando um crescimento de 26,1% em relação a 2020, quando foram faturados R$ 52,4 milhões.
“Com o poder de compra muito achatado sob o efeito da pandemia da Covid-19, o valor médio do presente foi de R$ 235,00, uma expansão de 2,2% sobre os R$ 230,00 gastos em 2020. A expectativa é que chegasse a R$ 240,00”, explica.
Os segmentos mais procurados nas vendas físicas foram os de perfumaria, vestuário, calçado e floricultura. Nas vendas digitais, as preferências recaíram para os eletroeletrônicos, celulares e notebooks. O economista lembra que, em 2020, o Dia das Mães apresentou uma perda de 54,2% em relação ao mesmo período de 2019.
Veja o levantamento da ACIC