O volume médio mensal de pertences guardados no Bagageiro Municipal teve um aumento de 52,4% de 2021 para 2022, segundo a secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas. Os dados da pasta apontam que no primeiro ano de funcionamento do serviço, voltado à população socialmente vulnerável, especialmente à população em situação de rua, 1.168 bagagens eram guardadas mensalmente na unidade da Rua José Cruz Ferreira Jorge, 32, na Vila Industrial. Já no ano passado, a média mensal de armazenamento de pertences passou para 1.780, informa a secretaria. Cada usuário tem o direito de deixar até dois sacos para armazenamento no local.
Segundo a secretária Vandecleya Moro, os números apontam para a boa receptividade do serviço.
“O propósito era diminuir a perda de documentos e outros objetos de uso cotidiano, reduzir o desperdício e possibilitar melhoria na autoestima dos usuários. O bagageiro municipal dá amparo e dignidade para quem está em situação de rua”, afirma Vandecleya.
Maior demanda são nos meses frios
Em 2022, o mês de maior procura foi maio, com 3.053 volumes, e o mês com menor quantidade de armazenamento foi dezembro, com 1.042 bagagens. Segundo Daniel Mesquita, coordenador do serviço, a demanda foi maior nos meses frios. “No final de ano houve uma significativa queda nos atendimentos, relacionada com a ausência de parte dos usuários, que se deslocaram para outros municípios”, esclarece.