Quando penso sobre o poder transformador que a educação tem em nossas vidas, logo me vem à mente um trecho da música Principia, do Emicida, que diz “Tudo que ‘nóis’ tem é ‘nóis’”. Pois acredito que dentro desse espaço além da grade curricular que recebemos todos os dias, durante os 12 anos que permanecemos no Ensino Fundamental e Ensino Médio, a escola também se mostra um ambiente seguro, onde começamos a explorar e desenvolver sem julgamentos nosso senso crítico, visão de mundo, a importância da vivência em grupo e, sem sombra de dúvidas, descobrir quem somos.
Quando falamos sobre escolas públicas, podemos fazer uma menção a fênix que renasce das cinzas. Porque, muitas vezes, faltam recursos básicos nas escolas, tornando a situação muito precária. Porém tem algo que não falta: a força e a potência de transformação que os educadores transferem aos seus alunos.
Tais educadores nos impulsionam a encontrar nosso caminho, a olhar para vida com resiliência, a ser empático com a realidade das pessoas que convivemos, além de entender a educação como um pontapé para uma revolução que começa de dentro pra fora.
E para finalizar o meu primeiro texto como colunista do Hora Campinas, quero deixar um trecho onde o educador Paulo Freire diz: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”.
Então meu desejo é que a educação possa ser transformadora desde o momento em que é trazida pelos educadores em seus conteúdos, até quando toca os alunos em seus lugares mais sensíveis e os fazem perceber a sua responsabilidade com o mundo.
Marina Vieira, 16 anos, está sempre envolvida em projetos que ajudam a melhorar a educação. A jovem adora ler e escrever poesias. É aluna do Ensino Médio e pensa em cursar história na faculdade.