Salvar o planeta de nós mesmos é uma pauta urgente e necessária que vem sendo debatida há anos. Mas já pensou como podemos ajudar a resgatar e regenerar a nossa ‘casa maior’? As desafiadoras análises climáticas exigem que acordemos de um sonho que já morreu. Tudo de graça. Até o nosso ar. A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), principal cúpula da ONU para debate sobre questões climáticas, ocorre até o dia 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia. Mas, poucos estão atentos ao verdadeiro desafio que é imediato. O ar.
A conferência do clima está sendo chamada de “última chance” para a humanidade realmente enfrentar a mudança climática, e as pessoas que passaram suas carreiras tentando ‘empurrar a agulha para frente’ no que tange o clima disseram que esperam alguns avanços concretos no evento. Isso dependerá de todos nós. O ambiente precisa mudar!
A melhor aposta que acreditamos é a equação BIOflorestar, um plano antigo, de 1970, que agora se torna vital e vamos nos comprometer com muita garra. A peça central da agenda climática, o plano de equilíbrio imediato pode ser uma linda equação para todos. Sem restrições.
Vamos esquecer Rio de Janeiro, Paris e outros encontros, vamos focar em plantar, já, bilhões de árvores em forma de floresta natural.
Já foi feito um compromisso com o World Economic Forum em calcular e começar a plantar. E, se assim não fizermos, e não reduzirmos a produção de carbono pela metade até o final da década. Iremos chorar tarde demais.
Recentemente, a co-diretora da Plataforma para Acelerar Soluções Baseadas na Natureza, do Fórum Econômico Mundial, Nicole Schwab fez a seguinte afirmação: “Estamos em um ponto crítico. É nossa responsabilidade coletiva deixar para trás um planeta que seja habitável para as gerações futuras.
Ela ainda completou: “O setor privado tem um papel fundamental a desempenhar, trazendo sua experiência para a mesa e investindo em soluções climáticas naturais, como restauração. É encorajador ver mais e mais empresas adotando essa transição necessária para negócios positivos para a natureza zero modelos”.
A Daterra, que pertence a Cia DPaschoal, é uma das 20 empresas integrantes do projeto Trillion Trees que une esforços internacionais para plantar 1 trilhão de árvores até 2030. A ação foi sugerida, em 2020, durante o Fórum Econômico Mundial visando a recuperação do ecossistema. O tema então é ir muito além dos créditos de carbono, mas convocar, para custear essa mudança, a iniciativa privada. É arrumar uma equação de florestamentos nunca antes feita.
Quem produz CO₂ deverá fazer um plano de redução factível e operacional. E precisará negociar com o mercado um plano simultaneamente de plantio de florestas próprias ou terceirizadas também.
Fácil de fazer? Não, factível sim! Zero contraindicação. Bonito e real. Um plano para inspirar milhares de empresas de todo o mundo.
Plantar árvores em velocidade hipersônica em todos os países como um projeto de equilíbrio (oxigênio versus CO₂) é o futuro certo no curto prazo. E o progresso incremental de tecnologias, como um acordo para reduzir a emissão de metano, também valioso andando ao lado.
Como estamos cansados de ouvir e pouco ver acontecer, nossos sócios-colaboradores da DPaschoal e Daterra votaram por começarmos com um desafio de 20 milhões de árvores em plantio florestal até 2030.
E, como a decisão foi de todos, todos são sócios no pensar e realizar. E agora estendemos nosso convite para que você também se torne parte desse projeto. Comece hoje a plantar uma árvore por semana com todos os sócios da sua família. Espalhe essa ideia. Se todos amigos e vizinhos participarem, vamos garantir um futuro para todos.
A Conferência em Glasgow não é uma reunião, é uma chance de salvar a humanidade e acelerar o progresso econômico, antes que seja tarde demais. Aqui, fica o convite para que todos se comprometam a regenerar a “nossa casa”. O nosso ar!
Luis Norberto Pascoal é empresário, empreendedor e incentivador de projetos ligados à educação e à sustentabilidade. A Fundação Educar Dpaschoal é um dos pilares de seu trabalho voltado ao desenvolvimento humano e social