Uma audiência pública virtual, realizada nesta sexta-feira (23), apresentou á população de Campinas a Parceria público-privada dos Resíduos Sólidos Urbanos, mais conhecida como PPP do Lixo. A audiência foi aberta a perguntas. Algumas serão respondidas por e-mail nos próximos dias.
O projeto da PPP prevê a concessão administrativa dos serviços de gestão integrada de resíduos sólidos urbanos (RSU) em Campinas, por um período de 30 anos, com o valor de investimento estimado, pelo parceiro, em mais de R$ 930 milhões.
O objetivo é implementar um novo modelo de gestão do lixo na cidade, mais sustentável, com ampliação dos serviços e maior reaproveitamento de todos os tipos de resíduos, de forma a reduzir significativamente a quantidade de material encaminhada ao aterro sanitário. A expectativa é que o edital seja publicado em 20 dias.
“Hoje damos o pontapé neste processo de PPP, que tem como objetivo fazer as grandes transformações da destinação dos resíduos sólidos. É o cumprimento da lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que obriga os municípios a tratar os resíduos e conclama pelo reaproveitamento dos materiais, o que chamamos de sustentabilidade”, considerou o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.
Confira como serão os serviços dentro da PPP
Coleta domiciliar – terá ampliação da coleta mecanizada (contêineres) e em áreas de difícil acesso (área rural e comunidades).
Coleta seletiva – ampliação da área de coleta seletiva no porta a porta; aumento do número de ecopontos; aporte financeiro e treinamento às cooperativas de reciclagem; ampliação de material reciclável coletado e de cooperativas.
Limpeza urbana – ampliação do serviço de varrição e de lavagem; implementação de varrição mecanizada e contêineres subterrâneos; ampliação e modernização de limpeza de bocas de lobo.
Civar (Centro Integrado de Valorização dos Resíduos) – será instalado em área do complexo Delta, com maquinário para separar mecanicamente materiais recicláveis, orgânicos e rejeitos. Os materiais serão reaproveitados ao máximo e somente rejeitos irão para o aterro. Implantação de unidade de produção de combustível derivado de resíduos (CDR).
Aterro sanitário – encerramento técnico do aterro sanitário Delta A, que atingiu a capacidade em 2014.