Campinas está completando 248 anos neste 14 de julho de 2022. Uma cidade reconhecida pelo dinamismo, inovação e empreendedorismo.
Dos idos de sua fundação, quando era ainda um pequeno povoado para descanso de bandeirantes, tropeiros e mascates, Campinas cresceu, enfrentou desafios e chegou ao momento presente, onde se destaca no cenário nacional.
Campinas é considerada hoje a 10ª cidade mais rica do Brasil e se tornou responsável por pelo menos 15% de toda a produção científica nacional.
A cidade abriga centros de excelência em pesquisa, ciência e educação, sendo o terceiro maior polo de pesquisa e desenvolvimento brasileiro.
É sede de grandes grupos empresariais, tem destacada infraestrutura logística, vocação tecnológica, conserva qualidade de vida e bons índices econômicos e sociais.
Uma cidade forte e resistente, fruto de seu passado, adaptada ao presente e em constante renovação.
Parabéns Campinas!
INDICADORES DA CIDADE (*)
ÁREA: 794,57 KM2
POPULAÇÃO ESTIMADA: 1.181.555 (Seade/2020)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 1.487,04 (Seade/2020)
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB): R$ 65.874.912.956 (IBGE/2019)
PIB PER CAPITA: R$ 56.439 (IBGE/2019)
EXPORTAÇÕES: US$ 712.962.288 (Siscomex/2020)
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH): 0,805 (PNUD/2010
* Referência: livro “RMC-20 anos de Integração – Avanços e Transformações”
Nas origens, pouso dos bandeirantes, mascates e tropeiros
Nas origens, a formação de Campinas remonta ao início do século 18, época em que era um pouso para bandeirantes na rota São Paulo/Goiás e São Paulo/ Mato Grosso, e depois pausa de descanso para mascates, tropeiros, comerciantes e soldados. O local à época ficou conhecido como “Campinas do Mato Grosso” em razão da formação de três pequenos descampados ou “campinhos” em meio à mata.
Dali surgiu um povoado e depois, a partir da segunda metade do século 19, o município começou a adquirir sua identidade socioeconômica com o desenvolvimento da indústria açucareira, seguido da cultura do café.
Da história consta que em 14 de julho de 1774, o povoado, que já tinha cerca de 800 pessoas, parou para assistir à primeira missa de Frei Antonio de Pádua, em uma capela improvisada, no local onde hoje fica a Basílica do Carmo. A Freguesia foi criada com as bênçãos de Nossa Senhora da Conceição. O nome passou a ser Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas de Mato Grosso de Jundiaí.
Em 1797 aconteceu a elevação à condição de vila, com o nome de São Carlos, surgindo assim o município, desmembrado de Jundiaí, e com pouco mais de 2 mil habitantes. O nome Vila de São Carlos, entretanto, nunca foi acolhido pela população. Assim, no ano de 1842 a vila virou cidade já com o nome de Campinas.
Apesar das crises cafeeiras, no início do século 20, Campinas já apresentava uma economia bastante consolidada, o que lhe possibilitou acompanhar as etapas seguintes do desenvolvimento econômico do País. A configuração da moderna base econômica de Campinas remonta aos anos 1960, e especialmente após 1975, quando se iniciou o processo de interiorização e gradativa desconcentração econômica no País.
Os Símbolos de Campinas
Bandeira
Fundo branco, escudo e letras em azul marinho, emblema amarelo. A bandeira de Campinas possui o fundo branco representando a pureza, o escudo e as letras em azul representando a lealdade. O centro do brasão é amarelo, representando a riqueza, onde está desenhada a imagem da fênix, símbolo da imortalidade do povo campineiro, circundada pelos dizeres “Município de Campinas São Paulo”.
Obedece à proporção estabelecida para bandeiras, de 14×20, quer dizer 14 módulos de altura por 20 de comprimento. Foi aprovada oficialmente em 16/06/1961 sob a lei n° 2.523, e promulgada em 26/06/1961, pelo prefeito municipal em exercício Miguel Vicente Cury. A lei estabelece que a bandeira seja obrigatoriamente hasteada nas repartições municipais sempre que o forem os pavilhões brasileiro e paulista.
Brasão
O brasão de Campinas é formado por um escudo tendo ao centro uma fênix, ave mitológica, que simboliza o renascimento. O escudo é encimado por uma coroa mural com torres, símbolo da emancipação política. À esquerda está uma haste de cana-de-açúcar e à direita uma haste de café, plantas que formaram as primeiras fontes de renda de Campinas no início da sua história.
Sob o escudo há uma faixa com a divisa em latim “Labore Virtude Civitas Floret” ou, em português, “No Trabalho e na Virtude a Cidade Floresce”. A curiosidade no brasão de Campinas, é a fênix que domina quase todo espaço do escudo central.
No final do século XIX uma série de epidemias de febre amarela quase dizimou a população do município. Muitas pessoas emigraram, a cidade ficou desolada e a economia enfraqueceu. Aos poucos a epidemia foi sendo debelada e a vida voltou ao normal. Como símbolo desta época, a fênix foi inserida no brasão da cidade que originalmente, foi aprovado em dezembro de 1889.
Hino de Campinas
Instituído pela Lei 7.945, de 27 de junho de 1994, o Hino Oficial de Campinas é uma composição musical do maestro campineiro Antonio Carlos Gomes, com letra adaptada, provavelmente pelo próprio maestro, de um poema do jornalista Carlos Ferreira.
O hino ficou conhecido como “Progresso”, em razão da primeira palavra entoada pelo coro, mas o próprio Carlos Gomes o intitulou como “Coro Triunfal ao Povo Campineiro”.
A peça foi executada pela primeira vez em 25 de dezembro de 1885, com envolvimento de cerca de 150 músicos, amadores e profissionais, além da banda de música.
Confira a Letra:
Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Porvir!
Das indústrias no enorme Congresso,
Precisamos galhardos agir.
Precisamos galhardos agir.
Progresso! Progresso!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória colher.
E co’a alma de luzes sedenta, sedenta,
A luz do trabalho vai colher!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória, da glória colher!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória colher.
Sabe os louros colher da glória.
Ao povo, ao povo que sabe,
Da glória, os louros colher!
Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Porvir!
Das indústrias no enorme Congresso,
Precisamos galhardos agir.
Precisamos galhardos agir.
Progresso! Progresso!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória colher.
E co’a alma de luzes sedenta, sedenta,
A luz do trabalho vai colher!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória, da glória colher!
Honra ao povo que sabe
Os louros da glória colher.
Sabe os louros colher da glória.
Ao povo, ao povo que sabe,
Da glória, os louros colher!
Progresso! Progresso!
Seja a nossa conquista porvir!
Progresso!
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