Campinas é a terceira cidade de São Paulo com mais ocorrências de monkeypox, segundo a Secretaria de Saúde do estado. A capital lidera com 1.868 casos, seguida por Santo André, que tem 47 confirmações. Osasco empata com Campinas na terceira posição, com 43 pacientes. Guarulhos vem a seguir, com 42.
Conforme dados do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou 3.788 casos confirmados de monkeypox, 4.175 suspeitos e um óbito pela doença. A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo enviou um balanço com 2.506 ocorrências no estado.
Das 20 cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas, 11 já possuem confirmações de varíola dos macacos. São 68 casos, sendo que Campinas lidera com 43, seguida por Santa Bárbara d’Oeste com seis.
Do total de pacientes de Campinas, 40 são do sexo masculino. Todos têm entre 22 e 57 anos. Dezoito deles saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução. Vinte desses casos foram de transmissão comunitária (dentro do município).
Confira a lista com o número de casos nos municípios da RMC:
Campinas – 43
Americana – 3
Hortolândia – 1
Indaiatuba – 2
Jaguariúna – 2
Nova Odessa – 1
Paulínia – 3
S. Bárbara d’Oeste – 6
Sumaré – 3
Valinhos – 2
Vinhedo – 2
Os dois primeiros casos da doença em bebês foram confirmados no Brasil. A Prefeitura de São Paulo anunciou a contaminação de uma criança de até 1 ano de idade – o outro caso ocorreu na Bahia.
Até o dia 22 de agosto, foram notificados à Organização Mundial da Saúde (OMS) 41.664 casos confirmados de varíola dos macacos, em 96 países e territórios. Também foram registradas no mundo 12 mortes: no Brasil (1), Equador (1), Espanha (2), Gana (1), Índia (1), Nigéria (4) e República Centro-Africana (2). O Brasil é o terceiro pais com maior número de infectados pela monkeypox no mundo. Os Estados Unidos estão em primeiro, seguidos pela Espanha.
Sintomas
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
– Caroço no pescoço, axila e virilhas;
– Febre;
– Dor de cabeça;
– Calafrios;
– Cansaço;
– Dores musculares.
Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias.
Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.
Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.
Prevenção
– Evitar contato direto com lesões características.
– Lavar com frequência das mãos ou uso de álcool em gel.
– Limpar com frequência as superfícies de alto contato.
– Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas.
– Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração.
– Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.
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