A Secretaria de Saúde de Campinas prorrogou até 30 de novembro a Campanha de Multivacinação, que terminaria nesta segunda-feira, 31 de outubro.
Na Campanha de Multivacinação estão disponíveis as vacinas contra poliomielite, BCG (contra a tuberculose), além de imunizantes contra as hepatites A e B, rotavírus, a vacina pentavalente – contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo hemófilo b – e também doses contra caxumba, febre amarela, sarampo, rubéola, varicela e HPV.
Durante a semana, as vacinas são aplicadas em 66 Centros de Saúde (o CS Boa Esperança não faz a vacinação). As salas de vacinas abrem às 8h e encerram o atendimento 30 minutos antes do fechamento da unidade.
Mais informações no site https://vacina.campinas.sp.gov.br/vacinas/multivacinacao
Esquema vacinal
Existem duas vacinas contra a paralisia disponíveis na rotina: a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável; e a vacina oral poliomielite (VOP). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a vacinação de crianças entre 2 meses e 4 anos.
O Calendário Nacional de Vacinação estabelece três doses de VIP, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, e mais dois reforços com VOP, aos 15 meses e aos 4 anos.
Paralisia infantil
A paralisia infantil é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções liberadas ao falar, tossir ou espirrar.
O último caso de paralisia infantil no Brasil foi registrado em 1989. Em 1994, foi certificada a erradicação da doença nas Américas.
LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO