A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta segunda-feira (5) um novo boletim sobre a dengue com 20 áreas em alerta para a doença em virtude do alto potencial de transmissão.
Conforme a Pasta, os bairros foram selecionados em virtude dos casos confirmados ou suspeitos nos últimos sete dias e o objetivo é mobilizar a população para mais cuidados.
Veja os bairros com maiores riscos de transmissão da doença:
→ Centro, Jardim Guanabara, Jardim Novo Flamboyant e Vila Estanislau (Leste)
→ Conjunto Habitacional Edivaldo Antônio Orsi, Jardim Francisca, Parque Santa Bárbara e Real Parque (Norte)
→ Jardim do Lago, Jardim Fernanda e Jardim Irmãos Sigrist (Sul)
→ Jardim Antônio Von Zuben, Jardim Leonor, Jardim Sorirama, Núcleo Residencial Paranapanema e Vila Santana (Suleste)
→ Cidade Satélite Íris (Noroeste)
→ Eldorado dos Carajás, Jardim Adhemar de Barros e Jardim Planalto de Viracopos (Sudoeste)
O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) destacou que bairros indicados em boletins anteriores, assim como demais regiões de Campinas, precisam intensificar medidas preventivas, sobretudo combate aos criadouros do mosquito vetor da doença.
A divulgação do boletim ocorre em meio ao número expressivo de casos.
Desde 1º de janeiro foram registrados 1.679 infectados e nenhum óbito, enquanto em 2023 houve 11.422 casos e três vidas perdidas. Os dados foram atualizados até o último dia 2 de fevereiro.
A Prefeitura de Campinas já realizou quatro mutirões como parte de uma operação de guerra para prevenção e combate à dengue na cidade. O mais recente ocorreu no sábado (3) e percorreu imóveis em sete áreas: Jardim Paulicéia e trechos dos jardins Anchieta, Campos Elíseos, Londres, Nova Morada, Roseira e Vila Castelo Branco.
Com objetivo de aprimorar os resultados, a Administração passou a usar drones para tentar identificar grandes criadouros do Aedes aegypti, como piscinas e caixas d’água em imóveis fechados ou abandonados. Além disso, se necessário, a ação pode contar com trabalhos de chaveiros e a operação está respaldada em decisão judicial de 2020, proferida nos autos do processo n.º 1005810-97.2014.8.26.0114, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar qualquer acúmulo de água, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes, calhas e outros objetos. É importante, também, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.
Caso o morador tenha febre e mais dois sintomas associados (dor de cabeça, dor no corpo, náusea, vômito, manchas no corpo, dor articular, dor atrás dos olhos), ele deve procurar um centro de saúde de Campinas para receber atendimento e orientações. Por outro lado, se apresentar tontura, dor de barriga muito forte, vômitos repetidos, suor frio e sangramentos, a busca por auxílio deve ser feita em pronto-socorro ou em UPA.
LEIA TAMBÉM:
Campinas tem 20 áreas com alto risco de transmissão da dengue