Neste calor infernal, o uso de roupas leves e cavadas é primordial, certo? Ocorre que nem todo mundo pode usar o que o calor determina – ou que gostaria de vestir. Segundo a esteticista técnica formada pelo Senac Campinas, Thatiana Gomes, dona do Studio TG @studiotgomes, a flacidez no braço “na região do tchau” que incomoda muitas mulheres é caracterizada pela perda do tônus e da elasticidade da pele.
Geralmente, isso ocorre devido a mudanças bruscas no peso, tabagismo e envelhecimento, uma vez que a produção de colágeno é proporcionalmente reduzida com o passar dos anos.
A boa notícia é que existem tratamentos estéticos que ajudam a reduzir e melhorar esta região do corpo, como a radiofrequência.
“É um procedimento estético não invasivo para tratamento de flacidez e funciona a partir de ondas eletromagnéticas que geram calor nas camadas profundas da pele”, explica Thatiana.
Mas como funciona essa técnica revolucionária?
“Na área tratada ocorre um aumento de temperatura controlada estimulando assim a produção de colágeno e elastina, aumenta a circulação local, tonifica a pele e reduz a gordura localizada”, detalha a especialista.
A sessão geralmente leva uma média de 40 minutos, desde a higienização da pele e aplicação de gel condutor até a limpeza da área tratada após o procedimento.
A quantidade de sessões recomendadas pode variar, dependendo do objetivo, das peculiaridades de cada cliente e da resposta do seu organismo ao tratamento.
Para reduzir a flacidez, geralmente são recomendadas de 4 a 10 sessões, com um intervalo mínimo de 15 dias entre cada aplicação.
Os resultados da radiofrequência são rápidos e progressivos, podendo ser observados logo após as primeiras sessões. Porém, a velocidade e duração dos resultados alcançados também vão depender de fatores comportamentais e características fisiológicas de cada pessoa, como grau de flacidez do local tratado; idade; hábitos alimentares; tabagismo; nível de atividade física; número e frequência das sessões, pontua Thatiana.
Contraindicação
Apesar de ser um método seguro e indolor, com pouquíssimos efeitos colaterais, existem alguns casos em que a radiofrequência não é recomendada, como em grávidas e lactantes, quem apresenta disfunções cardíacas, portadores de marcapasso, implante metálico na região e algumas outras que são avaliadas em consultório.
Vale lembrar que radiofrequência também pode ser usada na flacidez de outras partes do corpo, para redução de rugas e linhas de expressão, cicatrizes de acne, celulite, estrias, rejuvenescimento e flacidez da região íntima.
Daniela Nucci é jornalista – [email protected]