As chamas atingiram nesta terça-feira (9) um quarto tanque na instalação de armazenamento de petróleo no oeste de Cuba. O fogo consome combustível de importância crítica para a ilha, que atravessa uma grave crise energética. Equipes trabalham para apagar o incêndio que começou sexta-feira na zona industrial de Matanzas.
O chefe do departamento nacional de extinção do Corpo de Bombeiros de Cuba, Alexander Avalos, disse aos jornalistas que “ainda é um grande incêndio”, mas que se assiste “a uma situação diferente da de ontem”.
O dia anterior foi marcado por uma série de grandes explosões que complicaram os esforços para extinguir o incêndio numa base de depósito de petróleo bruto, já considerado o maior desastre industrial da história do país.
As ações no quarto dia destinam-se a “penetrar na área e tentar arrefecer” os tanques, disse Ávalos, que acrescentou que “ainda não conseguiram determinar a extensão dos danos”.
“Quando tivermos oportunidade, poderemos salvar as vítimas que se encontram na área”, disse, referindo-se aos 14 bombeiros declarados desaparecidos pelas autoridades.
Avalos disse na conferência de imprensa que não conhece “o estado dos quatro tanques”, mas assumem que “está deteriorado”.
A base contém oito tanques com uma capacidade de 50.000 metros cúbicos cada, dos quais pelo menos quatro foram danificados, de acordo com relatórios oficiais.
Anteriormente, as autoridades de saúde informaram que 19 pessoas – cinco em estado crítico e duas em estado grave – continuam hospitalizadas.
O número de feridos permanece em 125, enquanto o falecido até agora é um bombeiro de 60 anos, de acordo com a fonte.
O incêndio começou quando um raio atingiu um depósito de combustível, de acordo com relatos dos meios de comunicação locais.