Vitorioso diante do Novorizontino, o Guarani volta a campo nesta quarta-feira (15), quando encara o Ituano, às 19h, no estádio Novelli Júnior, em Itu, pela 7ª rodada do Paulistão. De olho no confronto, o volante Índio concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (15) e mostrou confiança para a partida fora de casa contra o terceiro colocado do Grupo C do Estadual.
“É uma partida muito difícil. O Ituano é um time que vem em ascensão e conseguiu o acesso para Série B no ano passado. Eles têm feito até aqui um campeonato bem equilibrado no Paulistão. A gente sabe que vai ser um jogo muito difícil, é uma equipe muito forte. Eu creio que se a gente mantiver a concentração e o nível de atuação da última partida, a gente pode ir lá, fazer um bom jogo e conquistar os pontos que a gente precisa”, projetou.
Pressionado depois de ser derrotado por 2 a 0 pelo Botafogo de Ribeirão Preto, no Brinco de Ouro da Princesa, o Guarani foi à campo diante do Novorizontino, na última rodada, com o meio-campo formado por três volantes; Bruno Silva, Índio e Rodrigo Andrade, além de Giovanni Augusto, responsável pela armação de jogadas. Índio comentou a nova formação tática da equipe, agora com apenas dois atacantes, e o meio-campo mais povoado.
“O Daniel (Paulista) sempre busca pensar em um time que melhor se encaixe no time adversário. A gente já fez algumas partidas no ano passado assim com três volantes, comigo, com o Bruno (Silva) e com o Rodrigo (Andrade). Com um meia também, em decorrer de partidas, a gente também fez jogos com três volantes. Para mim, não tenho preferência alguma. Eu prefiro ganhar os jogos e vencer as partidas. Seja qual for o esquema, com três ou com dois volantes, o mais importante é a nossa equipe conseguir fazer bons jogos e, consequentemente, sair vitoriosa”, destacou o volante alviverde.
“Eu acho que não muda muito em questões ofensivas. Tanto é que, nesse jogo contra o Novorizontino, eu e o Rodrigo (Andrade) entramos bastante na área. Tivemos algumas chances, inclusive, de poder marcar. Então eu creio que isso não afeta tanto a ofensividade, porque a gente também tem essa chegada forte no ataque. Então, para mim, eu não vejo tanto diferença assim de ser ofensivo. É claro que, com três atacantes, você tem jogadores da posição, que são teoricamente mais ofensivos, mas esse esquema com três volantes também o Daniel dá bastante liberdade para que a gente chegue na área e para que a gente sempre tenha uma força ofensiva boa”, completou.
Críticas da torcida
Em meio à sequência de quatro partidas sem vitória no início da temporada, com três derrotas e um empate, o Guarani sofreu com críticas de parte da torcida antes do triunfo sobre o Novorizontino. Índio confessou que em alguns momentos já ficou chateado com as contestações, mas ressaltou que procura se blindar nesses momentos.
“Eu procuro me blindar. É claro que, às vezes, chateia um pouco. Eu estaria sendo hipócrita de falar que não, mas procuro me blindar e blindar a minha mente para que essas críticas não me abalem. Eu sei quem eu sou, sei do potencial que tenho e sei o que posso render”, afirmou.
“Então eu me concentro exatamente nisso de saber o que eu posso entregar para equipe e no meu papel dentro da equipe. Creio que essa é a palavra: blindagem. É blindar contra essas críticas e me concentrar realmente somente em dar o meu melhor e em fazer o meu melhor para que eu cresça e ajude o Guarani a alcançar as vitórias”, finalizou o atleta.