Você já pensou em ser voluntário em um Instituição de longa permanência para idosos? No Lar dos Velhinhos de Campinas, que vai completar 119 anos no dia 25 de julho, é possível ser voluntário nas mais diferentes áreas, como por exemplo: artesanato, bazar, biblioteca, jardinagem, informática, recreação.
Vale também agendar uma visita para ter a oportunidade escutar as histórias que marcam a vida de quem habita o local.
Fundado em 1904, nasceu com o nome de Asylo dos Inválidos. Surgiu numa época em que Campinas crescia em desordem. Muitas pessoas migraram para a região buscando trabalho junto aos Barões do Café, mas como a demanda era desproporcional ao número de trabalhadores que chegavam, logo se notou o crescente número de desabrigados e em condições sub-humanas pelas ruas de toda a cidade.
“Onde os ideais nunca envelhecem” é a frase que define parte da essência do Lar do Velhinhos de Campinas e de todos nós. Quando foi criado, o Asylo dos Inválidos acolhia qualquer pessoa em condição de rua, sem distinção de idade, mas com o passar dos anos a maior parcela dos atendidos correspondia ao público idoso. Isso fez com que a Instituição se especializasse nesse tipo de acolhimento, e em 1972, reformulasse seu nome para Lar dos Velhinhos de Campinas.
A entidade é declarada de utilidade pública pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo pela Câmara Municipal de Campinas. E pensar que foi o jornalista Antônio Sarmento que iniciou uma campanha na imprensa para que fosse criado um local de atendimento a pessoas carentes em Campinas.
O Lar do Velhinhos é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos e administrada por uma diretoria voluntária, além de contar com uma equipe multidisciplinar focada em promover a saúde e assistência social ao idoso carente.
Esse trabalho segue acontecendo há tantos anos pois a entidade conta com a ajuda da comunidade, que por meio de suas doações torna possível o acolhimento e a garantia dos direitos das pessoas idosas.
Se tiver interesse em saber mais sobre o local e como pode ajudar, agende uma visita pelo telefone (19) 3743-4300.
Kátia Camargo lembrou da música “Poema”, escrito por Cazuza para sua avó e eternizada na voz de Ney Matogrosso.
Para conferir: