O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse nesta segunda-feira (27) que o mundo está “horrorizado” com o ataque russo a um centro comercial na Ucrânia, que matou pelo menos 10 pessoas e feriu 40. Descrevendo o ataque com mísseis como “o mais recente de uma série de atrocidades”, o chefe da diplomacia norte-americana escreveu no Twitter que os Estados Unidos iriam continuar a apoiar os seus aliados ucranianos e a responsabilizar “a Rússia, incluindo os responsáveis” pela guerra.
Pelo menos dez pessoas foram mortas e mais de 40 ficaram feridas num ataque a um centro comercial no centro da Ucrânia, o que, segundo o primeiro-ministro britânico, mostra a “crueldade e a barbárie” de Vladimir Putin.
“Dez mortos e mais de 40 pessoas que foram feridas. Esta a atual situação em Krementchuk devido ao ataque de míssil”, indicou Dmytro Lounine, à frente da administração da região de Poltava, advertindo que o balanço pode aumentar.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, considerou num comunicado que o ataque demonstra a “crueldade e a barbárie” do Presidente russo, Vladimir Putin, e que apenas contribuirá para “reforçar a determinação” ocidental no apoio a Kiev.
“Putin deve compreender que o seu comportamento apenas reforçará a determinação do Reino Unido e de todos os outros países do G7 em apoiar a Ucrânia o tempo que for necessário”, acrescentou.
O ataque atingiu um centro comercial em Krementchuk, o segundo dia do encontro das grandes potências econômicas do G7 nos Alpes da Baviera, sul da Alemanha, um encontro em grande parte dominado pela guerra desencadeada pela Rússia.
A guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa de 24 de fevereiro, entrou hoje no 124.º dia. A ONU já confirmou a morte de mais de 4.600 civis, alertando, contudo, que o balanço real será consideravelmente superior.