Próximo do mês do Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, a fabricante de papelcartão MD Papéis, com sede em Limeira, registra redução de 76,9% no consumo de água para a produção da matéria-prima.
O resultado, baseado nos dados dos últimos 13 anos, foi atingido com a substituição da captação de água proveniente de poços e do Ribeirão Tatu, que fica próximo à empresa, por água de reuso no processo de fabricação.
Em 2010, a captação total de água proveniente do sistema hídrico da cidade e de poços, no processo de fabricação, era de cerca de 113 mil m³/mês. Mas, em 2023, a empresa conseguiu reduzir o volume captado para 26 mil m³/mês. Além disso, do total de 187,9 mil m³/mês de efluentes líquidos da produção, tratados pela MD Papéis, a empresa reprocessa e reutiliza quase 162,7 mil m³/mês, cumprindo a legislação sobre a destinação desses rejeitos e deixando de lançá-los no emissário municipal.
O diretor de Operações da MD Papéis, Aldinir Nascimento, comemora essa importante conquista.
“Deixar de captar um alto volume de água e ainda tratar nossos rejeitos líquidos, promovendo o descarte responsável, são exemplos da economia circular e da sustentabilidade empresarial que cada vez mais buscamos atingir. Continuamos empenhados em desenvolver e aperfeiçoar processos, para que a fabricação do nosso papelcartão seja cada vez mais eficiente e sustentável”, destaca Nascimento.
De acordo com a norma brasileira da ABNT – NBR 9800/1987, os efluentes industriais são despejos líquidos provenientes das áreas de processamento industrial. Esses materiais apresentam poluição por produtos utilizados ou produzidos na indústria e podem causar danos ambientais se não forem tratados adequadamente. A legislação brasileira também estabelece penalidades para as empresas que não cumprem os processos estabelecidos para os rejeitos industriais.
Empresa 100% brasileira, a MD Papéis faz parte do Grupo Formitex, presente nos principais segmentos da economia brasileira. Com uma produção de 41 mil toneladas de papelcartão ao ano, a empresa utiliza fibras procedentes de áreas reflorestadas, além de aparas pré e pós-consumo.