A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e a Organização Internacional para Migrações (OIM) receberam com consternação a notícia da morte do refugiado congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, que foi espancado de forma brutal na Barra da Tijuca, bairro na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Em nota divulgada em parceria com a equipe da ONG Pares Cáritas RJ, as agências da ONU pedem que o crime seja esclarecido e informam que estão acompanhando o caso.
O assassinato do jovem refugiado aconteceu no dia 24 de janeiro e segundo agências de notícias, ele teria sido amarrado e espancado até a morte, após ter ido cobrar o pagamento por trabalhos prestados em um quiosque na praia.
Segundo a Acnur, OIM e Cáritas, Moïse chegou ao Brasil ao lado dos irmãos e toda a família foi reconhecida como refugiada pelo governo brasileiro. A equipe da ONG Cáritas acompanhou diretamente sua integração e seu crescimento.
Na nota, as entidades prestam ainda condolências e solidariedade à família do jovem e à comunidade de congoleses que vivem no Brasil.
(Agência ONU News)