Quem nunca se deparou com um colega de trabalho pegajoso? Aquele tipinho complicado, que mina nossa alegria e é capaz de nos contagiar com desânimo, pessimismo e angústia.
Normalmente, é fácil identificá-los.
São pessoas que ignoram o nosso limite, tomam sem retribuir, não são honestas e, ainda, têm um gosto especial por se comportarem como vítimas.
Estes “diabinhos” são tão previsíveis, que podem ser divididos em espécies.
Tem o “sabe-tudo”, que se acha o dono da verdade, não escuta ninguém e acredita ser capaz de fazer qualquer coisa da melhor forma possível.
Tem o “chorão”, que passa o tempo todo lamentando suas desgraças, mas não faz nada para mudar sua situação. Para ele, a culpa de seus próprios erros é responsabilidade dos outros. Esse camarada acaba com o humor de qualquer um. Cuidado!
Tem o “nariz empinado”, que se mostra autoconfiante, mas que na verdade é arrogante e age desta forma para intimidar as pessoas com uma falsa superioridade.
Por fim, tem o “Pinóquio”, que exagera em tudo e inventa um monte de histórias. Dificilmente é possível saber em que acreditar. Nem conte com esse coleguinha num momento de necessidade.
Independente das espécies que habitam o seu ambiente de trabalho, conviver, diariamente, com perfis tóxicos podem acabar com a sua motivação, arruinar suas relações pessoais e prejudicar o desenvolvimento da sua carreira.
Por isso, a melhor forma de lidar com essas pessoas é manter a distância, priorizando a interface direta apenas em momentos de necessidade. Nada de chamar para um cafezinho ou um almoço casual.
Às vezes, no corre-corre do dia a dia de trabalho, nem percebemos ao certo o mal que estes colegas nos fazem. Um pequeno ataque de pânico, uma desmotivação momentânea com algum projeto, uma tristeza sem explicação a caminho do escritório. Todos estes pequenos sinais podem ser resultados destas relações tóxicas.
Fique atento!
Afinal, seja qual for seu colega “diabinho”, ele não pode moldar a sua forma de enxergar o trabalho e, claro, a vida. Só cabe a você ponderar os prós e contras de aguentar essa relação nada promissora.
Flávio Benetti é professor, palestrante, publicitário e especialista em Comunicação interna e endomarketing. Considera-se um cara apaixonado pela vida, curioso por natureza, fã de tecnologia, design e fotografia