Em 2015, quando começou, o Programa UniversIDADE, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unicamp, contava com 59 atividades e 259 alunos. Nesta semana, o segundo semestre do ano de atividades foi aberto com 900 alunos inscritos em 158 atividades. Projetado para promover saúde e qualidade de vida ao público acima de 50 anos, o programa ampliou seu alcance.
Um dos destaques do semestre é o aumento das parcerias com unidades de ensino e pesquisa, que cederam espaços para abrigar as atividades previstas.
“Essas parcerias permitem aos alunos irem além do que o programa propõe, estimulando-os a conhecer a Unicamp e a participar de eventos que estejam acontecendo nas proximidades dos espaços cedidos”, pontuou a coordenadora do Programa, Alice Helena de Danielli, mais conhecida como Leninha.
um edital para a formação de uma startup social deve ser lançado ainda este ano visando à expansão das atividades oferecidas remotamente. “Entendemos que a criação de uma startup social vai nos permitir ter mais braços para conseguir levar [o programa] para outros municípios, sempre sob a gestão da Universidade”, explicou o pró-reitor de Extensão e Cultura, Fernando Coelho.
“O programa tem tido muito êxito. Vemos várias pessoas que participam dele já há muito tempo e que voltam e voltam. Para a universidade pública, é muito importante poder contribuir em uma área tão relevante e, para a Proec, é muito importante poder participar disso. Promover a saúde e melhorar a qualidade de vida de pessoas com mais idade é algo realmente muito importante”, comentou o pró-reitor.
Regina Célia de Queiroz Simões, aluna do programa desde 2015, nunca perdeu um semestre. “Quando eu entrei, eu estava em busca de autoconhecimento e encontrei isso aqui. E aí nunca mais deixei de participar”, contou.
Segundo ela, ninguém deveria perder a oportunidade de se inscrever. “O Programa UniversIDADE levanta nossa autoestima, amplia nossa visão sobre a vida. É um leque que se abre, principalmente para aquelas pessoas, como eu, aposentadas ou que criaram os filhos e agora estão na síndrome do ninho vazio”, destacou.
“Hoje, graças a ele, eu sou uma terapeuta holística. Adquiri, com o programa, a possibilidade de contribuir com o próximo”, contou.
Para a professora aposentada Maria Amélia Scutari, o UniversIDADE foi tão transformador que ela não pensa em deixá-lo. Ela está indo para seu segundo semestre como aluna. “Por meio do programa eu arrumei muitas amigas e aprendi muito com as professoras e os professores. Estou bem animada para este segundo semestre!”, explicou. (Com informações da Comunicação Proec)