O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai julgar nesta quarta-feira (8), às 11h, em sessão do Pleno, no Rio de Janeiro, a ação do Guarani que reivindica uma vaga na Copa do Brasil de 2023.
O Bugre perdeu no dia 16 de janeiro um sorteio que confirmou a partição do Criciúma na competição nacional deste ano após o time catarinense e a equipe campineira empatarem em pontos no Ranking Nacional de Clubes (RNC) na disputa por uma vaga no torneio com as maiores premiações do futebol brasileiro.
O Guarani solicita a suspensão do sorteio e também contesta a indicação do Botafogo-SP, por parte da Federação Paulista de Futebol (FPF), para participar da Copa do Brasil.
Ricardo Moisés, presidente do Conselho de Administração (CA) do Bugre, concedeu entrevista coletiva no dia 17 de janeiro e se mostrou inconformado com o fato de a equipe campineira não poder disputar a Copa do Brasil depois de garantir a classificação ainda em 2022.
O Guarani alega que a FPF se equivocou na indicação do Botafogo-SP, vice-campeão do Troféu do Interior no ano passado, para uma das vagas do Campeonato Paulista destinada a Copa do Brasil. O time campineiro reivindica a vaga na competição nacional conquistada através da campanha na última edição do Paulistão.
O Guarani deixou claro que não vê problemas no Criciúma disputar a Copa do Brasil e ressaltou que o Bugre contesta a participação do Botafogo-SP no torneio nacional. No entanto, a ação movida pelo Alviverde envolve CBF, FPF, Botafogo-SP, Criciúma e também a Federação Catarinense de Futebol.
A participação do Guarani na Copa do Brasil está prevista no orçamento do clube para 2023 e a competição garante as maiores premiações do futebol brasileiro. Em meio ao imbróglio em relação à não participação do Bugre, Ricardo Moisés deixou claro no mês passado que o impacto financeiro é “muito grande” se a equipe não disputar o torneio.
“O impacto é gigantesco. Estamos vindo em uma crescente muito grande no RNC a cada ano. O Guarani ainda acredita, vai defender o seu direito e vai reverter essa situação. O impacto financeiro é muito grande e isso não pode acontecer”, destacou.
Está previsto o STJD julgar oito processos nesta quarta-feira (8) e o do Bugre deve ser o último a entrar no julgamento.