A opção por um sistema de energia limpa e renovável só cresce. Um levantamento realizado pelo Canal Solar, com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), mostra que a energia fotovoltaica instalada em prédios comerciais, lojas, empresas e imóveis residenciais cresceu 87,71% na Região Metropolitana de Campinas (RMC) no ano passado, com expansão em 16 das 20 cidades avaliadas.
Conforme a Absolar (Associação das Empresas de Energia Solar), a expansão do mercado acontece desde 2012, quando a Aneel iniciou a regulamentação do segmento. Isso porque os consumidores têm como atrativos a possibilidade de contribuir com o meio ambiente e a de economizar. A associação estima que um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode reduzir os gastos com energia elétrica em até 95%.
A Absolar aponta que o Brasil chegou à marca de 700 mil unidades consumidoras com geração própria de energia a partir da fonte solar.
Isso significa que essa modalidade representa mais de 6,3 GW de potência instalada operacional e responsável pela atração de mais de R$ 32 bilhões em novos investimentos ao País.
A escolha de empresas e famílias pela energia fotovoltaica permite uma economia na conta de luz que chega a 90%. Além disso, o tempo de vida útil de equipamentos fotovoltaicos, em média, é de 25 anos. Fabricantes calculam que o tempo médio de retorno do investimento na geração de energia dentro das unidades consumidoras é de cinco anos, em média, e pode ser ainda menor em estados e municípios com tarifa maior de energia.
Além de mais barata e limpa, a energia solar tem atraído a atenção dos consumidores pela facilidade em adquirir e instalar os painéis solares, inclusive com possibilidade de financiamento.
Hoje, no Brasil, existem diversas linhas de financiamento oferecidas tanto por bancos públicos e privados quanto por cooperativas de crédito.
Com essas iniciativas, é possível democratizar a instalação e o uso de energia solar no Brasil para residências, condomínios e empresas de todos os portes. A cada momento surgem novas formas de crédito voltadas para esse tipo de sistema. Uma delas é o consórcio, que as administradoras vêm como oportunidade atuar nesse segmento de bens sustentáveis com as placas solares.
É uma opção para quem quer instalar esse tipo de sistema de energia limpa, mas não quer pagar juros altos. O consórcio é um sistema sólido, que cresce à revelia das oscilações da economia. Para quem tem um perfil de investidor de consórcio, pode ser uma boa opção para adquirir esse tipo de bem. As cartas de créditos incluem o pagamento do projeto completo de instalação, considerando inversor, estrutura, cabos, conectores e tudo que for preciso para finalizar um projeto fotovoltaico.
É preciso antes, sem dúvida, fazer o planejamento sobre as parcelas que serão impactadas todos os meses. Depois, verificar e pesquisar uma administradora confiável, segura e com solidez no mercado. Fica a dica para quem pretende investir em uma energia limpa, sustentável e mais barata.
Walmando Fernandes, administrador de empresas e MBA em gestão empresarial, é Head da Porto Seguro na região de Campinas