Entre 1º de janeiro e 8 de fevereiro deste ano, foram registrados 25 casos de dengue em Campinas, redução de quase 14% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 29. Até o momento, segundo informou a Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (16), não houve registro de casos de chikungunya e zika.
Em todo o ano de 2021, Campinas teve 2.344 casos de dengue e oito de chikungunya. Não houve nenhum óbito em decorrência das doenças. Os números foram 40% menores na comparação com 2020, quando foram registrados 3.965 casos da doença em Campinas e uma morte em decorrência da dengue.
A região Norte do município é a que mais tem casos da doença, com 14 registros. Na sequência estão as regiões Sul e Sudoeste, com quatro casos cada. A Noroeste tem duas confirmações e a Leste, uma.
A Prefeitura lembra que a luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. Cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.
O trabalho contra as doenças realizado pela Prefeitura é ininterrupto. De 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano passado, as equipes de saúde realizaram 1.202.195 visitas a imóveis para controle de criadouros. No mesmo período, 302.656 edificações localizadas em áreas de transmissões foram nebulizadas.
Entre 1º de janeiro e 30 de setembro de 2021, último balanço fechado, foram coletadas 40.397 toneladas de resíduos despejados irregularmente na cidade, 8.052 toneladas de resíduos foram recolhidas na Operação Cata-Treco e 84.522 toneladas de resíduos foram recebidas nos ecopontos.
Medidas
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.