Estamos entrando num novo mundo com muitas dúvidas. A questão do clima está se mostrando fundamental para qualquer parte do planeta e para qualquer ser humano. E, nessa onda, apareceu o modelo que felizmente virou moda. Pelo menos, por hora.
Mas os negócios e empresas que não estiverem conectados fortemente com o verdadeiro ESG, cuja sigla em inglês se refere a responsabilidade ambiental, social e de governança, terão de ficar de fora do radar.
E, mesmo com o ESG, as empresas serão questionadas permanentemente quando o público encontrar uma única falha, pois espera-se que os negócios atuem corretamente nos desafios de cada país.
Os executivos das principais empresas com essa visão estão agora sob pressão para assumir a liderança em uma ampla gama de questões sociais que os governos não são mais confiáveis para gerenciar.
Desde o início do #me 2 ESG, a credibilidade relativa das comunicações em todos os tópicos, a fonte mais crível, está sendo o ESG. Os governos, por outro lado, são vistos como “antiéticos e incompetentes”. Foi o que se mostrou em Davos.
As empresas detêm uma vantagem sobre os governos em competência, mas precisam trabalhar muito a questão ética. Inclusive agora, com o caso Americanas, ficou muito pior. Eles foram o ESG ao contrário.
A baixa confiança nos governos e na mídia está ajudando a ascensão dos negócios éticos.
A liderança da sociedade agora é uma função central dos negócios.
Espera-se que os executivos e verdadeiros líderes usem recursos para responsabilizar as verdadeiras questões relativas ao ESG real e ético. E isso é para ontem! Ou já é tarde demais!
Luis Norberto Pascoal é empresário, empreendedor e incentivador de projetos ligados à educação e à sustentabilidade. A Fundação Educar Dpaschoal é um dos pilares de seu trabalho voltado ao desenvolvimento humano e social.