Sob ataque no mundo todo, fruto de ignorância, má-fé ou confusão sobre seus propósitos, o jornalismo vive crise de sustentação econômica e, em parte, de confiança. A ideia (falsa) de que a profissão serve à política ou a interesses escusos segue disseminada e alimentada por teorias conspiratórias. Como em todo o segmento, há bons e maus profissionais. Há empresas que construíram reputação com trabalho digno e respeito à sociedade. Por outro lado, há companhias que se acostumaram a locupletar, rastejando por porões e abusando de seus relacionamentos.
Fazer jornalismo nos tempos atuais requer persistência.
Exige, ainda, forte convicção de que a informação correta e de qualidade faz toda a diferença. E, neste sentido, ser resiliente na imprensa é defender uma causa. É resistir e – sobretudo – provocar, questionar e inspirar por meio do exemplo e do ofício.
Não importa a plataforma que o jornalismo use (digital, eletrônica ou impressa). Ele precisa ser relevante, fazer sentido às pessoas. Claro que tem de sobreviver e encontrar formas saudáveis de monetização. Mas o compromisso número 1 tem de ser a seriedade com que trata a informação. Os leitores, com razão, não gostam de ser tutelados. Não desejam ser doutrinados. Isso não é fazer jornalismo.
O advento da tecnologia democratizou a informação, tirando o poder de informar dos grandes conglomerados de mídia.
A arrogância de parte dos jornalistas – no passado e agora – explica a soberba e essa má impressão. Mas nem tudo que aparece na palma da mão, a um clique, significa notícia relevante. Quando o smartphone virou companheiro de todas as horas, a informação e a desinformação passaram a disputar espaço.
É por isso que projetos como o Hora Campinas, sustentado pela luta de um grupo de profissionais, pode ser considerado um pequeno sopro de vitalidade num mercado altamente competitivo. O Hora, dentro de suas limitações orçamentárias e técnicas, busca oferecer um conteúdo civilizado, baseado em príncípios da boa governança e do respeito a elementos básicos da vida em sociedade, como a democracia, a diversidade e a tolerância.
Em outro extremo, preconceito, discriminação e todas as formas de opressão e totalitarismo são rejeitados pelo time que toca a plataforma digital.
Ao alcançar dois anos de vida, pouco tempo é verdade, o Hora Campinas renova o seu compromisso com o jornalismo sério e com os melhores propósitos do ato de informar. Mais que uma profissão, quem faz jornalismo deve ou deveria enxergar com clareza a função social que está umbilicalmente atrelada a sua atividade.
Com 2 milhões de leitores, e em expansão, o Hora Campinas sabe dos grandes desafios que seguem batendo à sua porta, mas reconhece que, pelo menos, seu modesto projeto está fazendo sentido a muitos internautas, que passaram a adotar a plataforma como a sua preferida para navegar.
Ser um portal admirado enche de orgulho os seus profissionais, mas também reforça a necessidade de seguir no caminho, sem titubear, buscando se modernizar constantemente e investindo, sempre, em jornalismo.
Jornalismo faz bem! E faz a diferença! Vamos em frente!
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