A última a comer, a última a tomar banho, a última a dormir e por vezes (ou na maioria delas) infelizmente, a última a ser lembrada! Eis aí ela: a mãe. O artigo de hoje vai em homenagem a você que é mãe (eu particularmente não faço distinção sobre a famosa frase: “Mãe é quem cria!” ou se a mãe é quem deu a luz, quiçá aquelas que exercem o papel de mãe tendo algum gral de parentesco…). Você poderia me acompanhar nessa reflexão? Então vamos lá.
Dia 14 de Maio de 2023, comemoramos o dia das mães, porém bem sabemos que se trata de uma data formal para tal lembrança e homenagem, tendo em vista que todos os dias elas precisam ser lembradas por nós. Há um ditado que diz o seguinte: “Quando uma mãe perde um filho, todas perdem”, tamanho amor que elas exercem por eles.
Ela é aquela que fica, talvez a única, que permanece quando mais precisamos, ela se faz presente quando a maioria das pessoas que nos dizem “tamu junto” se afastam ao primeiro sinal de aperto e necessidade das mais distintas.
Ela é a única que tem “legitimidade de porta-voz” (termo técnico advindo da Sociologia) de dizer oficialmente o “tamu junto”, mas não expressa isso necessariamente de modo verbal/ oral, expressa-o através das atitudes, de gestos, da presença, mesmo que distante geograficamente falando.
Eu particularmente ando precisando de apoio da minha mãe no tocante a minha saúde, ando fazendo tratamentos para epilepsia, e dos inúmeros “tamu junto” que ouvi e recebi, de “amigos” de anos, ela foi quem permaneceu e me acompanha em tal tratamento.
Mãe é aquela que se preocupa, que cuida, que pergunta se estamos bem, que pergunta se está levando a blusa, o guarda-chuva, se já tomou o remédio, e que por vezes nem dorme enquanto não chegamos de nosso compromissos profissionais ou saídas com “amigos”. Aqui fica um alerta, um olhar cético para quando você ouvir o “tamu junto”, não assuma como uma verdade incontestável; é melhor não se frustrar.
É possível reconhecer na mãe diversos papeis: a amiga, a educadora, a defensora, a super heroína, a sensível, a justa… Mãe perdoa, já dizia o pensador Balzac: “O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre o perdão”.
Seria a mãe a melhor professora da ‘faculdade da vida’? Que não apenas nesse domingo, mas em todos os dias as mães estejam de braços abertos para acolherem os filhos e que estes lhe retribuam toda a doação e atenção que lhes foram dedicados.
Faço menção aqui também à mãe carismática, comprometida e responsável chamada dona Neusa (irei preservar o sobrenome) que pude conhecer e me encantar com simpatia e que naturalmente pôde educar sua filha Rirí, mulher que guardo comigo com enorme carinho. Ambas são excelentes pessoas e nesse texto, como um todo, mas especialmente nesse parágrafo gostaria de parabenizá-la por ser quem é e educar quem muito estimo. Que o amor sempre prevaleça, estando elas perto ou longe, entre nós ou não mais.
“Feliz Dia das Mães”, à minha em especial, Fátima Pontes, e a todas as mamães, um grande abraço do professor Thiago Pontes.
Thiago Pontes é filósofo e neurolinguista (PNL) – Instagram @institutopontes_oficial